O cantor Joan Sebastian, morto na segunda-feira, dia 13, aos 64 anos, é recordado com dor em todo o México pelo lugar que ele como o poeta do Juliantla, o povoado onde nasceu e onde seu corpo será sepultado. O cantor perdeu uma batalha de 16 anos contra um câncer nos ossos - a doença o obrigou, em 2014, a abandonar outra de suas grandes paixões: as apresentações a cavalo.
"Meu pai não morreu de câncer, morreu dos golpes que a vida deu em seu coração", publicou, nas redes sociais, José Manuel Figueroa, seu filho mais famoso.
O público terá entrada garantida no sítio de Joan Sebastian, em Teacalco, no estado de Guerrero, durante os três dias do velório, declarou Figueroa à imprensa mexicana.
Juan Manuel Figueroa, o nome real de Joan Sebastian, nasceu no dia 8 de abril de 1951, em Juliantla, um povoado na montanha perto da região turística de Taxco.
Joan Sebastian por pouco não seguiu a vida sacerdotal ao ingressar, aos 14 anos, no seminário. Mas o violão presenteado pelo avô o levaria por outro caminho.A fama o alcançou no ano de 1975, quando a cantora Angélica María, aceitou ouvir uma de suas canções.
Com Juliantla, consolidou sua fama depois de sucessos como Y las Mariposas e Alma de Niña. Mas naqueles anos ainda teve que vender carros para sobreviver.Com o tempo, emplacou outros sucessos, como os emblemáticos Maracas, Rumores, Tatuajes, Un idiota e Secreto de Amor, em uma profícua carreira de 46 anos em que produziu mais de 20 discos e vendeu mais de 12 milhões de cópias. Sua produção foi reconhecida com cinco prêmios Grammy e sete Grammy Latinos. É o cantor mexicano mais reconhecido por esta premiação.