Os Rolling Stones têm uma forte relação com o Rio de Janeiro, iniciada em 1995, ano no qual se apresentaram em duas noites no Maracanã. Jagger e companhia ainda voltaram à cidade em 1998, antes do retorno em 2006. Em cada uma das três vezes, o vocalista fez questão de visitar o restaurante Antiquarius, localizado no Leblon, por onde outros famosos, de Diana Ross a Roberto Carlos, também passaram para almoçar e aproveitar o ambiente tranquilo.
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Nas três ocasiões, Jagger foi atendido pelo maître Manoel Pires, o Manoelzinho, português de Elvas, cidade próxima à fronteira com a Espanha. “Jagger é uma pessoa muito normal, como eu ou você”, diz o maître, que hoje atende no Cassiano Restaurante, em São José dos Campos. “Ele não ligava caso as pessoas estivessem olhando para ele, o que é normal. Ele, afinal, é uma pessoa conhecida.”
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Manoelzinho conta que, no último encontro, em 2006, ao ver Jagger entrando no restaurante, foi ao seu encontro para levá-lo à mesa de seis lugares ocupadas pelos acompanhantes dele que o aguardavam. “Servi a ele uma sopa de feijão chamada de sopa de pedra”, conta ele. “E falei: ‘A diferença é que essa pedra não rola, ela fica parada’. E Mick Jagger riu demais”, lembra.
Os Rolling Stones voltam ao Brasil dez anos depois, para quatro shows. A turnê tem início no Rio de Janeiro (neste sábado, 20, no Maracanã), São Paulo (dias 24 e 27, no Morumbi) e Porto Alegre (dia 2 de março, no Beira-Rio).