Michael Jackson vai responder acusações na TV

ABC News noticiou que Jackson gravou entrevista para repórter e apresentador Geraldo Rivera

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Por Agencia Estado
Atualização:

O juiz que trabalha no caso de acusação de Michael Jackson por assédio sexual permitiu que o cantor fizesse um depoimento respondendo às transcrições do Grande Júri divulgadas pela ABC News, de acordo com notícias publicadas nesta quarta-feira. A rede ABC News noticiou que Jackson gravou uma entrevista para o repórter e apresentador da Fox News Geraldo Rivera em resposta às transcrições. Um porta-voz da Fox News confirmou que uma entrevista com Rivera foi gravada e que Jackson leu um depoimento aprovado pelo juiz da Corte Superior Rodney S. Melville. A declaração foi incluída em uma longa entrevista não relacionada com o caso e não se sabe quando irá ao ar, segundo o porta-voz. Na semana passada a ABC News relatou as transcrições, que inclui detalhes sobre o alegado assédio sexual infantil, incluindo a informação de que o acusador de Jackson disse para o júri que o pop star costumava fechar os olhos firmemente enquanto o molestava. O advogado de Jackson, Thomas Mesereau Jr., disse em um depoimento na semana passada que a defesa protesta veementemente contra o vazamento de testemunhos confidenciais do grande júri. "A testemunha que depôs perante o grande júri nunca foi submetida a nova investigação pela defesa" disse ele em um depoimento aprovado pela Corte. "Pela lei, nenhum juiz ou advogado de defesa teve permissão para estar presente na sala do júri". Mais tarde, a defesa não teve oportunidade de chamar sua própria testemunha para refutar ou criticar esse procedimento. Jackson, 46, foi indiciado em abril por múltiplos casos de assédio sexual e um de conspiração envolvendo rapto infantil, e extorsão. Ele declarou-se inocente das acusações. As transcrições do grande júri normalmente são publicadas na Califórnia 10 dias após serem recebidas do acusado. O juiz, contudo, manteve as transcrições seladas junto com a maioria dos outros documentos do caso. Uma ordem expedida por Melville indica que os promotores estão pedindo que os testemunhos de crianças sejam tomados em segredo. O advogado Theodore Boutrous, que representou a media em batalha legais para manter o julgamento aberto ao público, disse que ele iria file a motion opondo-se ao pedido da promotoria.

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