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Michael Jackson: Sony retira músicas de plataformas por dúvidas sobre voz do cantor

'Breaking News', 'Monster' e 'Keep Your Head Up' integram o álbum 'Michael'

Por AFP
Atualização:

Doze anos após o lançamento de um álbum póstumo com músicas inéditas de Michael Jackson, a Sony Music decidiu retirar três delas das plataformas de streaming devido a dúvidas sobre a autenticidade da voz do cantor.

A fundação que administra seu legado, Estate of Michael Jackson, e a Sony Music, anunciaram em comunicado sua decisão de retirar as músicas Breaking News, Monster e Keep Your Head Up do álbumMichael (2010) como "a melhor e mais simples forma de deixar a conversa associada a essas músicas para trás de uma vez por todas".

Michael Jackson em foto de 1988 durante show nos EUA Foto: Luke Frazza/ Arquivos AFP

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"Isso não tem nada a ver com a autenticidade das músicas, mas se trata de deixar para trás as distrações que as cercam", afirmam no comunicado.

As três músicas, que teriam sido gravadas em 2007, desapareceram das plataformas de streaming em 30 de junho, segundo a imprensa local.

Seus fãs passaram anos expressando dúvidas sobre a autenticidade da voz de Jackson. Segundo alguns veículos, seria a voz do cantor ítalo-americano Jason Malachi.

Em 2014, Vera Serova, uma de suas fãs, entrou com uma ação judicial contra as três músicas por violação da lei de defesa do consumidor, concorrência desleal e fraude.

Segundo a revista Variety, a justiça decidiu quatro anos depois a favor da fundação e da gravadora.

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A fundação e a Sony esperam que sua decisão de remover as músicas concentre a atenção noa projetos para celebrar o legado do cantor, incluindo um musical da Broadway, MJ, obra biográfica sobre o artista de Thriller, cujo lançamento completará 40 anos em novembro.

Jackson morreu em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, de uma overdose de um anestésico administrado por seu médico pessoal, Conrad Murray, para ajudar a tratar a insônia na véspera de seu show This is It em Londres.

Murray foi condenado por homicídio involuntário em 2011 e sentenciado a quatro anos de prisão, dos quais cumpriu apenas dois.

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