07 de janeiro de 2011 | 02h18
LOS ANGELES - Os médicos que atenderam Michael Jackson no dia do seu falecimento declararam nesta quinta-feira, 6, que o Rei do Pop já chegou morto ao centro médico UCLA.
Os doutores Richelle Cooper e Thao Nguyen compareceram à Corte Superior de Los Angeles para a terceira jornada da audiência preliminar sobre o caso da morte do astro para determinar se haverá julgamento contra o médico do artista, Conrad Murray.
Em seu testemunho, Cooper indicou que o cantor não apresentava "sinais vitais" quando o examinou, mesmo tendo insistido para que os médicos tentassem reanimá-lo.
A equipe de emergência se queixou da falta de cooperação por parte de Murray quando o médico foi questionado sobre as substâncias que Michael Jackson havia tomado e confirmaram que o doutor mencionou apenas lorazepam, omitindo referências ao propofol.
A autópsia do Rei do Pop determinou que o cantor morreu em 25 de junho de 2009 vítima de uma intoxicação aguda de anestésicos, entre eles o propofol, uma substância de uso hospitalar.
Na sessão de quarta-feira, 5, um dos guarda-costas de Michael Jackson, indicou ao tribunal que, antes de chamar uma ambulância, Murray pediu a ele que se desfizesse dos restos dos remédios que aplicou no artista entre 24 e 25 de junho.
A promotoria apresentou ainda nesta quinta-feira a lista das chamadas realizadas por Murray durante as cinco horas anteriores à morte de Jackson.
Segundo os dados divulgados, Murray, acusado de homicídio culposo, manteve 11 conversas em dois telefones diferentes e enviou múltiplas mensagens de texto enquanto o artista morria em seu quarto.
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