
12 de janeiro de 2011 | 00h44
O juiz americano Michael Pastor, da Corte Superior do condado de Los Angeles, confirmou nesta terça-feira, 12, que haverá julgamento contra o médico Conrad Murray, acusado de homicídio culposo na morte do cantor Michael Jackson.
A decisão do magistrado ocorre uma semana depois do início de uma audiência oral na qual foram ouvidos os depoimentos de 20 testemunhas sobre o que aconteceu com o Rei do Pop no dia em que ele morreu, em 25 de junho de 2009, e nos dias prévios.
Em função das provas apresentadas pela promotoria e dos testemunhos, Pastor entendeu que existe base suficiente para levar Murray ao banco dos réus.
Aquele que foi médico pessoal de Michael enfrentará a acusação de homicídio culposo e pode ser condenado a até quatro anos de prisão, além de perder a licença médica.
Segundo os depoimentos, o cantor era viciado no potente anestésico chamado propofol, que usava com frequência para dormir.
Murray se encarregava de obtê-lo e de administrá-lo em Michael, que, de acordo com testemunhos, chegava a implorar pelo medicamento.
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