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McCartney relembra 11 de Setembro e diz que a música cura

Ex-beatle lançou nesta quinta-feira documentário sobre sua jornada em Nova York logo após os ataques

Por JILL SERJEANT
Atualização:

Paul McCartney relembrou na quinta-feira o choque e o medo que tomou conta de Nova York depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, e o que ele chamou de o poder mágico da música para ajudar a curar as feridas. Antes da transmissão de seu documentário sobre 11 de Setembro The Love We Make na televisão, o ex-Beatle disse que o show que ele ajudou a organizar depois dos ataques foi um dos momentos mais valiosos de sua carreira. Filmado em branco e preto, The Love We Make retrata a jornada pessoal de McCartney na cidade devastada imediatamente depois dos ataques contra o World Trade Center, e as preparações para o Concert for 9/11, seis semanas depois. O documentário será exibido no canal pago Showtime, em 10 de setembro, como parte de uma série de programas de TV que serão transmitidos para lembrar o 10o aniversário dos ataques. "Toda a aura do mundo, dos Estados Unidos e de Nova York havia mudado. Havia medo no ar e eu nunca tinha sentido isso em Nova York", disse McCartney a jornalistas de TV reunidos em Los Angeles para a reunião bianual de críticos. McCartney disse que ele organizou o show para tentar ajudar Nova York a liberar o medo. "Estávamos emergindo do temor gerado pelo impacto imediato, e agora você estava vendo a emoção sendo liberada pela música -- é um dos motivos por que estou na música." "Foi uma sensação muito boa. Sentimos como se estivéssemos de fato fazendo um pouco de bem", disse ele sobre o show. O documentário contém imagens de McCartney ensaiando para o show, conversando com nova-iorquinos nas ruas da cidade e nos bastidores. O filme tem participações especiais de David Bowie, Mick Jagger, o ex-presidente Bill Clinton, Leonardo DiCaprio e muitos outros. McCartney disse que não havia feito nada com as gravações originais durante anos, até que o 10º aniversário de 11 de Setembro começou a se aproximar. "O documentário foi despertado novamente pelo aniversário", afirmou.

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