Max de Castro faz pocket show em SP

O músico divulga hoje o seu novo CD, Orchestra Klaxon, com apresentação e noite de autógrafos, a partir das 19h30 na livraria Fnac, em Pinheiros

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Por Agencia Estado
Atualização:

Para quem quiser conferir o novo trabalho de Max de Castro em seu recém-lançado Orchestra Klaxon, o pocket show que o músico faz hoje às 19h30 (seguido de noite de autógrafos) na livraria Fnac, é uma boa oportunidade. Ao contrário de Samba Raro - que lhe rendeu uma capa da revista norte-americana Time em 2001 - no qual compôs, produziu, fez arranjos, tocou e cantou sozinho, o segundo disco do filho de Wilson Simonal está repleto de parcerias com representantes das mais diversas vertentes da música brasileira. A faixa Mais Uma Vez, por exemplo, tem participação de JT Meirelles, Sérgio Barroso, Wilson das Neves e do maestro Sérgio Carvalho. Quem assina a letra de Linha do Tempo é Fred Zero Quatro, da Mundo Livre S/A. As parcerias do CD não terminam aí. No samba Sonho de Verão, Nelson Motta compôs com o cantor. Com Marcelo Yuka, da banda O Rappa, fez Os Óculos Escuros de Cartola). A Vida Como Ela Quer conta com os sintetizadores de Fábio Fonseca. A eletrônica também marca presença em Mais Uma Vez, o Amor, parceria com a dupla Drumagick. Nego do Cabelo Bom tem letra de Seu Jorge e participação de Paula Lima. E ainda sobra espaço para A História da Morena Nua Que Abalou as Estruturas do Esplendor do Carnaval, com o eterno tremendão Erasmo Carlos. A diversidade de instrumentos, no entanto, é característica que permanece neste novo disco. São violinos, pandeiros, metais e ganzás que se fundem ao som de scratches e bases eletrônicas. Homenagem ao Modernismo - Pelo nome das faixas e pelas parcerias que realizou, dá para perceber que Max faz sua homenagem a vários elementos da cultura brasileira. Mas o nome do CD já é, por si só, o tributo que Max quer prestar. Orchestra Klaxon recupera o nome da revista literária modernista fundada em maio de 1922, como conseqüência direta da Semana de Arte Moderna, calcada no rompimento com as técnicas acadêmicas e na atualização da arte brasileira inspirada em pesquisas de mitos e manifestações da cultura popular. O nome vem a calhar, já que o movimento artístico completa em 2002 seus 80 anos, e várias são as exposições na cidade que trazem de volta acervos produzidos na época. Rebolo - 100 Anos no MAM, Operários na Paulista, na Galeria do Sesi, e Murilo Mendes 1901-2001, no Museu Lasar Segall, são algumas delas. Max de Castro. Hoje, às 19h30. Fnac (Av. Pedroso de Morais, 858, tel.: 3097-0022). Grátis.

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