09 de fevereiro de 2021 | 08h16
Mary Wilson, uma das fundadoras do grupo The Supremes, morreu aos 76 anos, segundo informações locais, nesta terça, 9. As circunstâncias da morte não foram divulgadas.
Uma joia na discografia das Supremes
A cantora criou o grupo quando tinha 15 anos enquanto residia em Detroit, segundo a publicação Variety e continuou com o The Supremes até anos após a saída de sua vocalista principal, Diana Ross. Em 1988, Wilson entrou para o Rock and Roll Hall of Fame. "Mary Wilson foi muito especial para mim. Ela foi uma pioneira, uma diva e sua falta será muito sentida", disse Berry Gordy, fundador do selo Motown, que foi responsável por muitos dos sucessos da banda feminina.
Há apenas dois dias, a cantora postou um vídeo no YouTube para celebrar o Mês da História Negra, anunciando "notícias empolgantes sobre as Supremes, Florence Ballard e material inédito".
Wilson nasceu em 12 de março de 1944 em Greenville, Mississippi. A cantora foi criada por tios antes de se mudar para Detroit com sua mãe quando tinha 12 anos. Lá, ela começou a cantar e, junto com Ballard, fundou o grupo que viria a se chamar The Supremes.
Apesar da fraca recepção inicial, a banda alcançou a fama no final dos anos 1960 com sucessos como Stop! In the Name of Love e Baby Love.
Depois que Diana Ross deixou o grupo em 1970 para seguir carreira solo, The Supremes nunca mais dominou as paradas, mas ainda tinha alguns sucessos como River Deep, Mountain High e Stoned Love.
Wilson manteve seu lugar na banda até o final de 1977. Em 1986, ela publicou suas memórias em Dreamgirl: My Life As a Supreme, em que falou sobre seu passado e sua relação com Ross. A cantora deixa uma filha, Turkessa, um filho, Pedro Antonio Jr., e 10 netos.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.