Maquiadora acusa rapper Snoop Dogg de estupro

O rapper já está processando a mesma mulher alegando que ela tentou extorquir-lhe US$ 5 milhões em troca de ficar em silêncio

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Por Agencia Estado
Atualização:

Uma maquiadora de celebridades está processando o rapper Snoop Dogg por estupro. A mulher abriu o processo de US$ 25 milhões na sexta-feira na Corte Superior do Condado de Los Angeles. No processo, ela acusa o rapper e vários homens de sua equipe de a terem drogado e estuprado há dois anos. A maquiadora também alega que um dos sócios de Snoop Dogg bateu nela após a gravação do programa de televisão da ABC Jimmy Kimmel Live, do qual o rapper foi um dos convidados, em janeiro de 2003. O nome da mulher foi revelado no processo, mas não pode ser divulgado pelo imprensa por tratar-se de uma supostas vítima de estupro. A mulher foi responsável pela maquiagem de Snoop Dogg em quatro shows, de acordo com o processo, que dizia que ela foi drogada com champanhe misturado com tóxicos depois de um show. Snoop Dogg, cujo nome real é Calvin Broadus, abriu um processo em 11 de dezembro alegando que a mulher estava tentando extorquir-lhe US$ 5 milhões em troca de ficar em silêncio. Ele a acusa de danos morais e quer proibi-la de entrar em outros shows seus para evitar futuras ameaças. "É uma pena que ela tenha escolhido seguir um caminho cada vez mais comum de uso inadequado do sistema legal como meio de conseguir dinheiro de artistas", disse a assessora de Snoop Dogg, Meredith O´Sullivan. Kevin Brockman, um porta-voz da ABC, disse que as acusações "simplesmente não têm mérito". Uma porta-voz da polícia de Los Angeles disse não saber se a mulher havia feito um boletim de ocorrência. De acordo com o processo de Snoop Dogg, a mulher esperou seis meses para ir até a polícia. Nenhuma acusação foi feita. O advogado da mulher, Perry Wander, disse que ela esperou dois anos porque estava tentando negociar um acordo com as empresas de comunicação. A ABC e a Disney, empresa proprietária da ABC, deveriam ser consideradas culpadas porque "não conseguiram providenciar um ambiente seguro de trabalho para a minha cliente", disse Wander.

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