09 de maio de 2014 | 02h11
Antes de o velório ser aberto ao público, na Assembleia Legislativa de São Paulo, a família e amigos de Jair Rodrigues ficaram por cerca de 20 minutos reunidos, prestando as últimas homenagens ao artista. Na sequência, muito emocionados, a viúva Clodine e os filhos Jair Oliveira, com a mulher Tania Khalill, e Luciana Melo, participaram de cerimônia organizada pelo padre Pedro, da Paróquia Santo Antônio da Granja Viana, cujas orações foram acompanhadas pelo grande número de admiradores do cantor. Chorando bastante e bem abatida, Clodine se manteve ao lado do caixão, sendo amparada pelos filhos.
Foto: Alex Silva/ Estadão
Houve uma outra sessão de oração em torno do caixão, desta vez com um pastor, que cantou em reverência ao cantor.
Segundo dados do Cerimonial da Assembleia, mais de 600 pessoas estiveram no velório, até as 22 horas, mas a PM estima que foram mais de mil.
Entre os que foram prestar as últimas homenagens estavam Marisa Orth, Serginho Groisman, Max de Castro, Otavio Mesquita, Leão Lobo, Chitãozinho e Xororó, Junior, Rappin Hood, Supla, Juca Chaves, Simony.
Para o cantor Agnaldo Rayol, seria bom as pessoas lembrarem de Jair Rodrigues com alegria. "Eu o conheço desde o fim dos anos 1950 e nunca o vi triste. Ele deixou uma herança interessante, porque é o precursor do rap, com Deixe Isso Pra Lá."
Na opinião de Luiza Possi, "o Jair era a representação da vida em pessoa". "Tive a honra de ser amigo de dividir a mesa e poder confessar frustrações e alegrias. Jair sempre tinha uma palavra para quebrar o gelo. Ele era autêntico", acrescentou o cantor Pedro Mariano.
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