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Madonna, rainha do pop, faz 50 anos e ganha biografia

Chega às prateleiras a obra 'Madonna: 50 Anos - A Biografia do Maior Ídolo da Música Pop'

Por Lauro Lisboa Garcia do Estado de S. Paulo
Atualização:

Quem é fã já conhece a história, desde que Madonna Louise Veronica Ciccone se transformou simplesmente em Madonna, o maior fenômeno não só da música, mas de toda uma cultura pop, que hoje completa meio século de existência. Só uma dessas fãs, a inglesa Lucy O’Brien, foi mais fundo e resolveu entrevistar deus e o mundo para relembrar histórias e contar detalhes da convivência com ela. O resultado está no calhamaço de quase 500 páginas do minucioso livro Madonna: 50 Anos - A Biografia do Maior Ídolo da Música Pop (Editora Nova Fronteira, de R$ 40 a R$ 59,90).   Trajetória de Madonna, em fotos    Lucy era uma das muitas pessoas que achavam Madonna fútil, fabricada, musicalmente insossa. Mas bastou ver um pouco mais da performance da estrela na tevê para virar admiradora incondicional, nos primórdios da carreira, em 1985. O mito Madonna nasceu realmente representando aquilo que a indústria fonográfica tinha de mais artificial. Cantava mal, manipulava a mídia, etc. Se qualquer espirro da poderosa vira notícia é porque a mídia também adora ser manipulada por ela. O curioso é que tudo nela gera interesse, desde que ganhou a simpatia da comunidade gay (da qual virou rainha mesmo), de latinos e negros, de mulheres liberadas.   Com suas atitudes progressistas, Madonna mexeu com a sexualidade do mundo, com a mesma intensidade que leva milhões às pistas de dança - uma coisa está interligada à outra, claro. O fato de ter um nome sagrado, ligado à maternidade, misturando sexualidade e espiritualidade (como no célebre clipe de Like a Prayer), selou sua imagem de provocativa. Como diz a cantora Tori Amos no livro de Lucy O’Brien, "a união dos temas Madonna, virgem e sexo foi como reiniciar o computador da Madonna histórica".

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