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Madonna fecha 2001 poderosa

A pop star emplacou o disco Music, lotou estádios de todo o mundo com a Drowned World Tour e ainda ficou no 1.º lugar da lista dos artistas que mais faturaram na Inglaterra

Por Agencia Estado
Atualização:

Madonna encerrou o ano de 2001 como a pop star mais poderosa do mundo pop. A cantora quarentona emplacou o disco Music, chamou atenção com a campanha da BMW lotou estádios de todo o mundo com a Drowned World Tour, conseguiu capitalizar pela segunda vez com hits conhecidos (com a compilação GHV2), arranjou um papel no filme do marido e ainda ficou no primeiro lugar da lista dos artistas que mais faturaram na Inglaterra, passando a perna em J.K. Rowling e Paul McCartney. Na verdade, a melhor fase de Madonna até hoje começou com o nascimento de seu filho Rocco, em agosto do ano passado. Menos de dois meses depois de uma cesariana complicada, a pop star estava de volta à sua forma original, comandando a campanha mundial do lançamento de Music e fazendo preparativos para apresentações em clubes de Nova York e Londres (desde que trocou o megaempresário Freddie DeMann, com quem trabalhava desde o início da carreira, por Caresse Henry, Madonna assumiu mais atividades em seus projetos). Depois de ter tido uma posição resguardada em relação à Internet (ao contrário de outras celebridades, ela esperou tanto para explorar as possibilidades da rede que teve de brigar na Justiça para recuperar os direitos do endereço madonna.com), a pop star acertou na loteria ao vender por estonteantes US$ 42 milhões os direitos da transmissão do show de Londres. O webcast fez história ao ser acompanhado por 9 milhões de internautas. No fim do ano passado, o batizado de Rocco e o casamento com Ritchie não repetiram o fiasco da cerimônia que marcou a união da estrela com Sean Penn, em Malibu, nos anos 80, em que helicópteros com papparazzi sobrevoavam a festa sem parar. Ao longo de 2001, Madonna não parou. A primeira colaboração dela com o marido, o clipe de What It Feels Like For a Girl, causou polêmica por conta do conteúdo violento e foi lançado em DVD, rendendo mais alguns milhões de dólares. Em abril, veio o anúncio da Drowned World Tour, que teve uma procura tão grande por ingressos que acabou tendo de dobrar de tamanho. Na Europa e nos Estados Unidos, ela chamou atenção por onde passou e empurrou as vendas de Music e de uma enxurrada de produtos temáticos. A turnê ainda rendeu ao virar um especial do canal por assinatura HBO e um DVD, que estreou no primeiro lugar da lista dos mais vendidos nos Estados Unidos. A superexposição de Madonna fez com que a antiga Immaculate Collection, de 1990, atingisse a faixa das 10 milhões de unidades vendidas e animou a Microsoft a desembosar US$ 4 milhões pelos direitos da música Ray of Light, que foi usada para a campanha de lançamento do novo Windows XP. Até a biografia não autorizada escrita por Andrew Morton, o responsável pela história oficial da princesa Diana, acabou beneficiando a cantora. O livro eclipsou outro lançamento mais fofoquento, Goddess, de Barbara Victor, e ainda pintou um retrato intrigante da estrela. Boa parte dos profissionais, amantes e amigos que passaram pela vida dela acabaram reconhecendo seu talento e revelando detalhes interessantes. Em meio aos lançamentos de novos trabalhos de Michael Jackson, Britney Spears, ´N Sync, Paul McCartney e Mick Jagger, entre outros, a nova compilação de músicas antigas GHV2 também não fez feio nas paradas, estreando em sétimo lugar, nos Estados Unidos, com 150 mil cópias vendidas em uma semana, e em segundo lugar na Inglaterra, com 600 mil unidades em sete dias. No campo pessoal, pelo menos até agora, tudo também parece estar bem no mundo de Madonna. Ela passou os últimos meses de 2001 trabalhando no filme de Ritchie, Love, Sex, Drugs, Money, um remake de uma produção italiana. No ano que vem, o lançamento do filme e o início dos trabalhos em um novo álbum devem garantir a Madonna mais uma boa dose de exposição na mídia.

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