
05 de abril de 2014 | 22h52
Mais solar do que seu fase inicial sombria, de bustiê, a barriga descoberta, a cantora neozelandesa Lorde foi a primeira a conseguir encher o palco Interlagos, o menos badalado da turnê, durante sua apresentação. Fisicamente, ela parece uma mistura da atriz Amy Irving com a cantora Tarja Turunen, e exerce um fascínio estranho sobre as garotas, como uma líder tribal.
Ela tem uma voz interessante, mas pesa contra ela a formação incipiente que a acompanha, quase um karaokê de tão frugal. Lorde abriu com Glory and Gore e seguiu com Bitting Down e Tennis Court. Só no final vieram seus hits: Royals (que ganhou o Grammy) e A World Alone.
O momento de transição entre o final do show de Lorde e o meio do show do Phoenix quase causou uma calamidade, por causa do corredor intransitável que se formou, quase com gente pisoteada. Uma das coisas mal planejadas do festival.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.