Atualizada às 12h43
Os portões para os shows deste sábado, 28, foram abertos pontualmente às 11h45 no Autódromo de Interlagos, onde é realizada a quarta edição do Lollapalooza Brasil. As atrações do dia começaram com apresentação da banda Baleia.
Chegar de trem ao Lollapalooza continua sendo a melhor opção. A reportagem do Estado chegou em 50 minutos à estação Autódromo da Linha 9 da CPTM, saindo da estação República da Linha 4 do metrô, conectada à estação Pinheiros. Às 9h30 da manhã, a baldeação entre trem e metrô era tranquila. Quem entrasse primeiro nos vagões conseguia até se sentar. Na estação Pinheiros, avisos afixados nas paredes pedem aos usuários que comprem seus bilhetes com antecedência. O trem tem ar condicionado, o que surpreendeu alguns passageiros.
Mas para quem vai de carro, o trânsito, entretanto, já começa a complicar nos arredores do autódromo, na Avenida Interlagos e Avenida Senador Teotônio Vilela, parcialmente bloqueada próximo às entradas. Filas para entrada ainda são pequenas e andam rápido.
Apesar de haver ainda ingressos na bilheteria, alguns cambistas oferecem entradas por R$ 250. Há um bom policiamento na região. É muitos fãs preferem comer antes de entrar na "Cidade do Rock" paulistana, já que os preços por lá são bem mais salgados.
Chef Stage.
Área dos Food Trucks é atração à parte das já existentes duas praças de alimentação. Os preços são mais caros, mas as opções são bem variadas. O espaço fica em frente ao Palco Skol,e conta com dez peruas e vans adaptadas para servirde sanduíches de salmão na brasa por 10 mangos (cada Lolla Mango equivale a R$ 2,50).
Este ano, a organização do festival ampliou o Chef Stage, dedicado à gastronomia, colocando mais uma tenda. Um corredor em forma de grades também impede a aglomeração. O objetivo é evitar confusões e o excesso de pessoas.A compra do Lolla Mango, no entanto, não é feita dentro do Chef Stage justamente para evitar muvuca.
Por volta das 12h deste sábado, 28, a barraca mais procurada era a do chef Carlos Bertolazzi. O estrogonofe de carne, vendido por 7 mangos (R$ 17,50), fazia muito sucesso entre os frequentadores do local. A estudante paulistana Andressa Oliveira, 23, aprovou a comida da barraca. "O sabor e muito bom, assim como o tempero. O problema, de fato, foi o preço. Achei caro, ainda mais para quem é estudante", disse.
(Reportagem de Renato Vieira, Julio Maria, João Paulo Carvalho e Guilherme Sobota)