Lollapalooza 2018: Ego Kill Talent testa a resistência ao calor do público com marteladas 

Banda se apresentou no palco principal do festival no início da tarde deste sábado, 24

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Por Pedro Antunes
Atualização:
Lollapalooza Brasil 2018: show da banda Ego Kill The Talent no palco Bud, no segundo dia do festival Foto: Serjão Carvalho/ Estadão

A cada acorde, uma pancada. Martela, esmurra, amassa. O Ego Kill Talent está acostumado aos palcos de artistas como Foi Fighters e Queens of the Stone Age, dupla de bandas que passou pelo Brasil recentemente e escolheu o grupo para os shows de abertura. Uma apresentação em um festival como o Lollapalooza, num horário adverso, 14h10, é um desafio completamente diferente. 

Porque com tantas atrações na disputa por atenção, o importante é ser capaz de cativar o maior número de pessoas para a frente do seu palco, mesmo sob um sol nada ameno. E o Ego Kill Talent rebate com o peso em uma formação de guitarra, baixo, bateria e voz. Seus integrantes alternam de posição, trocando, aos poucos, a sonoridade da banda. 

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O Ego Kill Talent parece ser feito para esse tipo de desafio. Estava quente, como bem disse Jonathan Correa, mas as mãos para o alto durante toda a apresentação indicam o poder exercício pelo peso da banda, hipnótico, inebriate. Suas canções, enveloladas por um hard rock e um stoner dos bons, tratam de inconformismo. Estouradas por um peso acima da média, estabelecem uma conexão muito particular com o público ali presente. 

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Rodas de pogo se formam, palmas a todo momento. A presença do skatista premiado Bob Burnquist foi breve, mas divertida, como um "easter egg".Talvez não fosse o melhor dos horários, mas o Ego Kill Talent fez do show o seu momento. 

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