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Lollapalooza 2016: Com participação de Helio Flanders, do Vanguart, Maglore mostra rock vigoroso

Grupo baiano mostrou repertório heterogêneo no segundo dia do festival

Por João Paulo Carvalho
Atualização:
Show da banda Maglore no segundo dia do Lollapalooza Foto: RAFAEL ARBEX|ESTADÃO

O Maglore fez um show consistente na tarde deste domingo, 13, na abertura do palco Onix, no Autódromo de Interlagos, no festival Lollapalooza. Com guitarras equilibradas e arranjos bem estruturados, os baianos mostraram um repertório heterogêneo.

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Além dos sucessos de Vamos Pra Rua (2013), disco que alavancou a carreira da banda, Teago Oliveira (vocal), Rodrigo Damati (baixo), Felipe Dieder (bateria) e Leonardo Marques (teclado e guitarra) tocaram faixas de III (2015), trabalho mais recente. A apresentação do Maglore manteve a consistência do início ao fim. As canções mais leves ganharam força. Em Se Fosse Minha, mostraram desenvoltura. Não enfraqueceram nem com os pequenos deslizes do vocal de Teago na afinação. 

O rock do Maglore é robusto e encorpado. A sonoridade do grupo ficou ainda mais vigorosa quando Helio Flanders, vocalista do Vanguart, foi chamado ao palco. Com o violão nas mãos, ele deu um toque refinado à apresentação.

As canções de III mostram um grupo mais maduro e coeso. E isso acabou refletindo na performance ao vivo. Nos últimos anos, o Maglore passou por uma extensa reformulação. A saída do tecladista Leo Brandão e do baixista Nery Leal, todavia, trouxeram melhoras significativas para a banda. O som do grupo parece mais atrativo, embora as músicas de Vamos Pra Rua e Veroz já fossem boas o bastante para colocar o conjunto como uma das grandes apostas do rock nacional.

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