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Livro desvenda as letras do Legião Urbana

Conforme autora de Depois do Fim - Vida, Amor e Morte nas Canções de Legião Urbana, a obra do grupo pode ser considerada "neo-romântica"

Por Agencia Estado
Atualização:

Atenção fãs do Legião Urbana. Mais uma novidade sobre a banda chega às lojas. Mas, desta vez, nada para se ouvir. O último lançamento sobre o grupo é o livro Depois do Fim - Vida, Amor e Morte nas Canções de Legião Urbana (Ed. Hama, R$ 21), da jornalista Erica Shlude e da professora de língua portuguesa Angélica Castilho, que já está à venda nas livrarias. Com prefácio do jornalista Arthur Dapieve e apresentação do legionário Dado Villa-Lobos, o livro mergulha nas letras do grupo para mostrar que o romantismo sobreviveu no século 20 na poesia da banda de Renato Russo. A idéia do livro surgiu logo após a morte do cantor, em outubro de 1996. "A obra de Renato Russo pode ser considerada neo-romântica. Hoje em dia, ainda é possível um comportamento desse tipo, ou seja, uma postura romântica de se ver o mundo", explica Érica. Em Depois do Fim, os leitores percebem esse sentimento em versos como "Já estou cheio de me sentir vazio" (Baader-Meinhof blues) e "Sou brasileiro errado/Vivendo em separado" (Petróleo do Futuro). Ao longo das 192 páginas do livro, são mostradas as diversas maneiras pelas quais as letras questionam os valores do "mundo doente" (Índios), tal qual suas similares do século retrasado. "Só nos prendemos ao conteúdo expresso nas letras, cuja análise demorou três anos para ser concluída. Em Depois do Fim lemos o artista onde ele de fato merece ser entendido: no interior de sua obra", diz Angélica.

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