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Leia poema de Suassuna musicado por Nóbrega

Por Agencia Estado
Atualização:

Martelo D´O Marco do Meio-Dia A Bandeira do Sol estrala ao vento E soa a minha voz de Cantador, Num protesto do Sonho contra a Dor, A pobreza do povo e o sofrimento. Nas estrelas do Canto, o pensamento Ergue um Marco que é só anunciado. Nossa sorte de Povo injustiçado É vencida por nós ao som da luta, E, no meio do palco, o que se escuta É o sol da justiça do Sonhado. Ao final desta Dança bela e forte Sou eu o Cantador, dono da Casa, E, com versos de sangue, fogo e brasa, Forjo o Marco e celebro a minha sorte. Na viola, eu vou batendo a Morte E assumindo a coroa de Guerreiro. Ao cantar meu país, sou o Lanceiro Olho o sangue ferido do meu povo E sonho, ao meio-dia, um Canto novo, Levantando este Marco brasileiro.

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