19 de setembro de 2015 | 21h39
RIO - É preciso tirar o chapéu para o Korn. A banda subiu ao Palco Sunset, o secundário do festival, neste sábado, 19, para provar que um bom rock pesado não precisa ser embaralhado. É cru na essência, sem recorrer às facilidades.
Banda tradicional do nu metal dos anos 1990 tomou de assalto o Rock in Rio da forma como a multidão que esperava por Jonathan Davis enquanto o Gojira ainda estava no Palco Mundo.
Todo o peso do metal esteve ali. Os atalhos do thrash metal não foram necessários. Guitarras e baixo conduziam o peso na medida certa, enquanto Davis era o grande maestro daquele rock sombrio. Há harmonia nos vocais, frases compreensíveis e a entrega já esperada.
Se o Korn estivesse no palco principal do festival, certamente ninguém teria reclamado.
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