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Johnny Depp pede desculpas por sugerir assassinato de Donald Trump

'Não foi entendido como eu pretendia, foi um comentário sem maldade. Só queria divertir as pessoas, não ferir ninguém'

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Por Redação
Atualização:
O ator Johnny Depp, durante participação no Festival de Artes de Glastonbury Foto: Nigel Roddis/ Estadão

O ator americano Johnny Depp pediu, em comunicado enviado à revista People, por declarações realizadas durante o festival de música de Glastonbury, no Reino Unido, onde perguntou quando foi a última vez que um presidente dos Estados Unidos foi assassinado. "Peço desculpas pela brincadeira de mal gosto que fiz na noite de ontem sobre o presidente Donald Trump", indicou o protagonista da saga "Piratas do Caribe". "Não foi entendido como eu pretendia, foi um comentário sem maldade. Só queria divertir as pessoas, não ferir ninguém", completou. Depp fez a polêmica brincadeira durante a apresentação do filme "O Libertino", estrelado por ele em 2004. Segundo a imprensa britânica, o ator disse: "Alguém pode trazer Trump aqui?", o que provocou histeria entre os presentes no evento anual realizado em Somerset. "Quando foi a última vez que um ator assassinou um presidente? Quero esclarecer: não sou um ator. Atuo para viver. No entanto, passou um tempo e talvez seja o momento", continuou Depp. Na sequência, ele mesmo reconheceu que suas declarações poderiam ser mal interpretadas. "Certamente isso vai sair na imprensa e será horrível. Se trata apenas de uma pergunta, não estou insinuando nada", afirmou. As declarações do ator foram condenadas pela Casa Branca. "O presidente Trump condena a violência em todas suas formas e é triste que outros, como Johnny Depp, não tenham seguido seu exemplo", afirmou a Casa Branca em comunicado divulgado hoje. "Espero que alguns dos colegas de Depp condenem severamente esse tipo de retórica, como fariam se os comentários tivessem como alvo um democrata", completa a nota divulgada pelo governo. Em outro comunicado, o Serviço Secreto, responsável pela segurança do presidente dos EUA, afirmou estar ciente das declarações de Depp. "Por razões de segurança operacional, não comentamos especificamente ou em termos gerais os meios e métodos usados para protegê-lo", disse o órgão. Em janeiro, a cantora Madonna disse, em Washington, que pensava em explodir a Casa Branca. Já o rapper Snopp Dogg também provocou polêmica ao divulgar um videoclipe no qual aponta uma pistola de brinquedo para Trump, representado por um ator fantasiado de palhaço. Mais recentemente, a humorista Kathy Griffin publicou uma foto na qual segura uma cabeça falsa de Trump, sugerindo uma decapitação do presidente. O republicano respondeu dizendo que a também atriz deveria estar "envergonhada" de ter feito algo assim. EFE

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