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Homenagem a Mandela reúne grandes nomes da música em NY

Steve Wonder, Cindy Lauper, Queen Latifah, Gloria Gaynor, entre outros prestigiaram líder africano

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Por Redação
Atualização:

Nelson Mandela recebeu na noite de sábado, 18, uma homenagem de vários artistas pelos seus 91 anos, em Nova York. Steve Wonder, Cindy Lauper, Queen Latifah, Wyclef Jean, Gloria Gaynor,  Yvonne Chaka Chaka, e até a primeira-dama da França Carla Bruni, rompeu o silêncio desde seu casamento com o presidente Nicolas Sarkozy e cantou em homenagem ao ex-presidente da África do Sul e Prêmio Nobel da Paz.

 

Gloria Gaynor abriu o show com sua canção-hino I Will Survive, no mítico Radio City Music Hall de Nova York, o lugar escolhido para esta homenagem que começou na Cidade do Cabo, passou por Londres e ainda vai acontecer em Madri, em 2010.

 

 

Mandela apaga velinhas em Johanesburgo. Foto: Elmond Jiyane-GCIS

 

 

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A homenagem a Mandela, organizada pela Fundação Mandela e pela ONG 46664 (o número que teve quando ficou preso), e que se dedica à luta contra a aids, continuou com apresentações de  Will.I.A e Cindy Lauper, que juntamente com a rapper Lil Kim, interpretaram sua canção mais famosa, "Time after Time".

 

"Gente como Nelson Mandela mudou o mundo. É um grande herói, um lutador pela liberdade", disse Lauper à Agência Efe, pouco antes de cantar no palco do Radio City.

 

Ela explicou que escolheu a música porque sabia que "Mandela gosta dela".

 

Uma das atuações mais esperadas foi a de Carla Bruni-Sarkozy, a primeira-dama da França, que, acompanhada do britânico Dave Stewart, do Eurythmics, no violão, cantou seu principal sucesso "Quelqu'un m'a dit", assim como "Blowin'in the wind", de Bob Dylan.

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Na plateia, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, aplaudiu a atuação da mulher, a primeira desde que eles se casaram, em 2008. "Feliz aniversário, Madiba", desejou ao ex-presidente

 

 

Performance de Carla Bruni com Dave Stewart e a projeção da cantora e primeira-dama da França no telão, no concerto do Dia de Mandela em Nova York. Foto: Brendan McDermid /Reuters

 

 

sul-africano o ator Morgan Freeman, que lembrou ao público que, em sua carreira, interpretou "presidentes dos Estados Unidos e até Deus no cinema, mas a história que vou fazer agora no cinema é verdadeira".

 

Freeman, que interpreta Mandela no último filme de Clint Eastwood, "Invictus", lembrou que o líder sul-africano "passou 27 anos preso e liderou a luta contra o regime opressor do apartheid, e saiu dali sem rancor nem amargura".

 

Durante o show foi transmitida uma breve mensagem audiovisual de Mandela, que não pôde viajar devido à sua frágil saúde. Em Johanesburgo, ele agradeceu a homenagem e ressaltou que "o dia de Mandela é um dia dedicado ao serviço aos demais, e espero que as pessoas dediquem este esforço a melhorar as condições da comunidade. Obrigado por participar".

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