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Henri Salvador suja as mãos na calçada de Ipanema

Conhecido mundialmente por suas canções no estilo da bossa nova, só que cantadas em francês, o músico imprime suas mãos na Toca do Vinícius

Por Agencia Estado
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A noite de Páscoa em Ipanema foi franco-brasileira e marcou o reencontro de dois Henris: o músico Henri Salvador, de 88 anos, e o produtor musical, George Henry, que não se viam há 45 anos, desde que trabalharam juntos na Orquestra de Ray Ventura, durante a 2.ª Guerra Mundial. O encontro foi na Toca do Vinícius, onde Salvador foi homenageado imprimindo suas mãos na Calçada da Fama. "Estou me sentindo um pouco mais brasileiro", disse ele, depois de mostrar as mãos sujas de cimento à platéia, boa parte dela formada por franceses. Apesar de ter nascido na Guiana, Salvador foi ainda criança para a França e construiu sua carreira em Paris. Os dois Henris são franco-brasileiros. A diferença é que George Henry veio para ficar e Salvador volta e meia reaparece. Como agora, em que está no Rio para gravar um novo CD. Hoje Salvador é conhecido mundialmente pelas suas músicas no estilo da bossa nova, só que cantadas em francês. Ontem ele não cantou, o que decepcionou parte do público, que estava ali para vê-lo. Mas foi homenageado por Tito Madi, que cantou dois de seus maiores sucessos: Chove lá Fora e Balanço Zona Sul. Antes dele, o pistonista francês Gigi empolgou a platéia ao tocar La Vie en Rose. Salvador foi a 51ª celebridade a imprimir suas mãos na Calçada da Fama, um misto de loja de música e museu da Bossa Nova de propriedade de Carlos Alberto Afonso.

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