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Há 20 anos, morria o insubstituível Freddie Mercury

Líder do Queen, que fez apresentações históricas em São Paulo e Rio nos anos 1980, foi vítima da aids, mas deixou seu legado à música

Por Lipe Fleury
Atualização:

A morte de um dos maiores vocalistas da história do rock completa 20 anos nesta quinta-feira. Nascido no arquipélago de Zanzibar em 1946, no leste africano, Farrokh Bulsara estava destinado ao estrelato. Quem? Certo, embora seu nome de batismo não soe familiar, a alcunha artística Freddie Mercury tornou-se sinônimo de carisma e talento, e é imediatamente associada a uma voz cristalina e de alcance impressionante.Na companhia de um habilidoso trio de instrumentistas, Freddie fundou uma das bandas mais icônicas em todos os tempos, o Queen. Teatral, o cantor comandou shows comoventes e divertidos em estádios e arenas ao redor do planeta por cerca de quinze anos. Nas palavras do próprio músico, o Queen era "o Cecil B. DeMille do rock & roll, sempre querendo fazer coisas maiores e melhores".O grupo foi um dos primeiros gigantes do rock a se apresentar por aqui. Em 1981, tocaram duas noites no Estádio do Morumbi, para uma plateia ensandecida de quase 100 mil pessoas. Quem estava presente costuma lembrar o momento com carinho e nostalgia. Quatro anos mais tarde, voltariam ao País para mais dois shows sublimes, na primeira edição do Rock in Rio.

 

 

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Freddie também foi um prolífico compositor, assinando alguns dos maiores e mais originais hits da banda, como Bohemian Rhapsody e Don't Stop Me Now. O típico uso de overdubs do Queen, muitas vezes resultando em fascinantes harmonias vocais, também é atribuído ao frontman. Como alguns de nossos ídolos, Freddie foi vítima da aids, doença que à época ainda carecia de um tratamento eficiente. Um gênio insubstituível, que merece reverência especial na data de hoje mas que será lembrado para sempre por qualquer fã da boa música.

 

Freddie Mercury brinca com a plateia antes de 'Under Pressure':

Queen no Rock in Rio, em 1985:

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