15 de novembro de 2019 | 01h31
Artistas brasileiros marcaram forte presença na 20ª edição do prêmio Grammy Latino, que aconteceu na noite desta quinta-feira, 14, em Las Vegas. Anavitória (Melhor álbum contemporâneo em língua portuguesa), BaianaSystem (melhor álbum de rock ou música alternativa em língua portuguesa), Mart’Nália (melhor álbum de samba/pagode), Gilberto Gil (melhor álbum de MPB) e Marília Mendonça (melhor álbum de sertanejo) foram alguns dos representantes do País que levaram as famosas estatuetas em formato de gramofones para casa.
A cerimônia foi conduzida pelo cantor Ricky Martin e pelas atrizes Roselyn Sánchez e Paz Vega. A grande vencedora da noite foi o fenômeno pop da Espanha Rosalía, que venceu cinco das seis categorias em que foi indicada.
No palco, além de Rosalía, se apresentaram Residente, Bad Bunny, Luis Fonsi, Farruko, Ozuna, Alicia Keys, Miguel, Juanes e Alejandro Sanz. O show de abertura foi protagonizado por Anitta, Prince Royce, Fito Paez e Natalia Jimenez.
A noite concentrou diversas manifestações políticas. Mon Lafarte, vencedora da categoria melhor álbum de música alternativa, escreveu em seus seios a mensagem 'En Chile torturan, violan y matan' ('No Chile, eles torturam, estupram e matam'), com letras pretas e maiúsculas.
O chileno Beto Cuevas cumprimentou o gesto de seu compatriota, garantindo que 'o povo chileno acordou, explodiu', apesar de lamentar 'o nível de violência'. "Espero que isso pare em breve, mas acredito que as autoridades e o governo entendam que isso a desigualdade tem que acabar", disse.
Durante o evento, houve também mensagens de protesto contra os governos da Venezuela e Nicarágua, de Luis Enrique e C4 Trío, e uma referência a toda a região na voz do porto-riquenho Residente, que ao vencer a categoria de vídeos curtos dedicou seu prêmio a "todas as pessoas que estão se manifestando na América Latina". "Não podemos permitir que os governos continuem nos tirando de idiotas", declarou. /Com informações das agências EFE e AP.
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