07 de novembro de 2013 | 02h16
Com o cancelamento da reunião de ontem, fica suspenso até o dia 14 o futuro do Coral Paulistano. Em agosto, o Municipal iniciou estudos sobre o grupo, que poderia tanto se unir ao Coral Lírico ou passar a pertencer a outros órgãos do município. A proposta de fusão tem sido criticada: um abaixo-assinado virtual reuniu cerca de 9 mil assinaturas contra a extinção do grupo, possibilidade que, segundo o Municipal, não foi cogitada.
Em meio ao caso, a Fundação acolheu, no final de outubro, recomendação da Câmara e recontratou sete cantores do grupo, que haviam sido demitidos após audições realizadas em 2010. A decisão, revelada pelo Estado, estava relacionada à investigação de suspeitas de irregularidades nas provas e à percepção de que as demissões poderiam estar ligadas a denúncias, feitas por alguns dos demitidos, de má conduta na gestão da Associação Mário de Andrade (Amandra), que reúne os artistas do Coral Paulistano.
Municipal pode usar Teatro Paulo Eiró
Em carta enviada ao jornal, o maestro Thiago Pinheiro, diretor do grupo na época, afirmou que as audições tiveram caráter puramente artístico. "Seria bom que estes integrantes entrassem ali comprovando a sua qualidade musical perante uma banca de notoriedade artística como aquela que reuni na época, em vez de valerem-se apenas de pressões nos bastidores políticos", escreveu. O caso já havia sido investigado pelo Ministério Público e, agora, está nas mãos da Controladoria Geral do Município, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
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