Fusion trouxe o jazz de volta às paradas

Para sobreviver a ascensão do rock, jazzistas resolveram misturar o jazz com o rock

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Por Redação
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SÃO PAULO - A chegada do rock no fim dos anos 50, com Elvis Presley, Chuck Berry e Jerry Lee Lewis, e a febre da Beatlemania, no meio dos anos 60, fez com que as gravadoras tivessem um único foco, os ouvintes de rock. Com isso em mente, os grandes produtores de música investiram tempo e dinheiro para tentar emplacar um novo quarteto de Livepool ou descobrir um sósia de Presley.

 

Assim como outros gêneros musicais, o jazz também foi afetado pela invasão do rock. A queda no público de jazz fez a venda de disco cair nos EUA e levou dezenas de jazzistas a se mudaram para a Europa a procura do espaço perdido nas terras do Tio Sam.

 

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Mas muitos jazzistas encontraram uma maneira simples de driblar a fase de vacas magras do jazz. Assim como diz o ditado popular, "se você não pode vencer, junte-se a eles", músicos como Miles Davis, Herbie Hancock, Wayne Shorter, Stanley Clarke, e John McLaughlin resolveram juntar o jazz com o rock. Essa fusão foi rotulada de fusion jazz e teve como ponto de partida o disco Bitches Brew, lançado por Miles em 1970.

 

Ouça o podcast desta semana e conheça um pouco sobre esse movimento e ouça temas memoráveis como "Chameleon", de Hancock, "Birdland", do Weather Report, e "Flight Of The Reborn", do Returno to Forever.

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