Fino Coletivo se apresenta em São Paulo

O grupo musical composto por jovens cariocas e alagoanos mostra hoje sua música, mistura de samba e batidas eletrônicas

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Por Agencia Estado
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Formado por um septeto de jovens compositores cariocas e alagoanos, o grupo Fino Coletivo mostra, pela primeira vez em São Paulo, a sua mistura de samba com eletrônica (e outras batidas mais) no Grazie a Dio!. A banda já existe há cerca de seis meses, quando o cantor e compositor crescido em Alagoas, Wado, trocava idéias junto ao também cantor e guitarrista carioca Marcelo Frota. "Pensamos que a união das turmas de Maceió e do Rio pudesse acrescentar algo interessante à música brasileira", diz Wado. Para os mais curiosos, uma palhinha do CD, que eles pretendem lançar ainda neste primeiro semestre, pode ser ouvida no site da Trama Virtual. Além de Wado e Marcelo Frota, o Fino Coletivo é formado por Álvaro Lancellotti (percussão e voz), Álvaro Cabral (guitarra e voz), Marcos Coruja (bateria), Adriano Siri (teclado e voz) e Daniel Medeiros (baixo). E desta nova safra de músicos, cinco compõem. "O disco que vamos lançar poderia até levar o nome de ?greatest hits?. Lá, vamos colocar, pelo menos, as três melhores músicas de cada compositor", conta Wado. O repertório, que vão apresentar no dia da semana reservado às boas novas da música brasileira no Grazie a Dio!, conta com as canções Boa Hora (dos irmãos Álvaro e Domenico Lancellotti), um sambinha com batidas eletrônicas, e Parurá (de Marcelo Frota e Alvinho Cabral), uma baladinha lenta que dá vazão às guitarras. Wado, que já tem no currículo três discos (O Manifesto da Arte Periférica, de 2001, Cinema Auditivo, de 2002, e A Farsa do Samba Nublado, de 2004), diz que a música produzida pelo Fino Coletivo não tem influência do samba tradicional, mas sim do contemporâneo, sobre o qual se sentem livres para criar. "Não dá para ficarmos alheios à possibilidade da mistura do samba com disco music, funk etc. Em algumas músicas, botamos umas máquinas para soltar uns ruídos." Fino Coletivo. Grazie a Dio!. R. Girassol, 67, Vila Madalena, 3031-6568. 2.ª, 22h. Couv. art.:R$ 13. Até 20/2.

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