07 de agosto de 2009 | 10h29
Atuar em zonas de conflito é pertinente para uma orquestra que teve início em 1934, quando um violonista judeu convenceu outros 75 a imigrarem para a Palestina. Desde então, atos de paz e polêmicas envolveram a Orquestra Filarmônica de Israel (que até 1948 era Orquestra Palestina) e seu regente e diretor artístico Zubin Mehta.
Com concertos nos dias 8 e 12 em Paulínia, e 9 (beneficente), 10 e 11 na Sala São Paulo (pela Sociedade de Cultura Artística), a orquestra chega à cidade com ingressos esgotados. Mas resta ainda uma chance. Na segunda (10), às 10 horas, a Filarmônica faz ensaio aberto na Sala São Paulo (com 900 ingressos grátis, a partir das 9 horas). É a chance de conferir o conjunto que sonha aproximar palestinos e israelenses. E que enfrentou reações negativas dos judeus, em 1981, quando Mehta executou ‘Tristão e Isolda’, obra de Wagner que teria influenciado o nazismo. Aqui, interpreta peças de Strauss e as sinfonias nº 6 e nº 7 de Beethoven.
Onde: Theatro Municipal de Paulínia. Av. Pref. José Lozano de Araújo 1.551, Parque Brasil 500, Paulínia, a 118 quilômetros de SP. Telefone: (19) 4062-0121
Quando: sábado, 8, e quarta-feira, 12, às 20 horas.
Quanto: Ingressos esgotados.
Onde: Sala São Paulo (1.594 lugares) - Pça. Júlio Prestes, 16, Luz (próximo à estação Luz do Metro). Telefone: 3223-3966
Quando: domingo, 9, às 20 horas; segunda-feira, 10, e terça-feira, 11, às 21 horas
Quanto: Ingressos esgotados
Ensaio aberto: Segunda-feira, 10, às 10 horas (grátis)
Encontrou algum erro? Entre em contato