
20 de maio de 2013 | 23h30
O Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão anunciou a programação de sua 44ª edição. O maior evento de música erudita do País acontece de 29 de junho a 28 julho e, pela segunda vez, será organizado pela Fundação Osesp. O orçamento previsto para este ano é R$ 6, 2 milhões: 2,5 milhões recebidos do governo do Estado e o restante patrocinado pela iniciativa privada.
Pela primeira vez, o violonista Fabio Zanon assume a coordenação artística-pedagógica do evento. De acordo com a organização do evento, ele deve permanecer no posto por dois anos. Em 2013, Zanon retomou uma importante parceria internacional que havia sido interrompida no ano passado: a Julliard School, de Nova York, volta a enviar professores e estudantes para a cidade. Outros convênios, iniciados em 2012, foram mantidos: com a Royal Academy, de Londres, onde Zanon é professor, e o Conservatório Real de Haia, na Holanda. Outro ponto importante da programação pedagógica que havia sido abandonado em 2012 e será retomado nesta edição é o curso de composição. "Retomamos a classe de composição, que esteve de fora no ano passado, com a presença do presença de compositor Kalevi Aho. Finlandês, Aho atuará como compositor residente do festival. Ao longo de 29 dias, os 144 bolsistas terão aulas e master classes com 50 professores, entre brasileiros e estrangeiros.
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A programação deste ano oferece cerca de 60 concertos, entre apresentacoes sinfônicas e de câmara. A direção artística é assinada por Arthur Nestrovski e conta com consultoria artística de Marin Alsop, regente da Osesp. Alsop dará aulas para o curso de regência e também irá reger a orquestra formada por alunos do festival em duas ocasiões. O conjunto também será regido, em outra ocasião, pelo maestro Celso Antunes. Entre os solistas convidados estão a violinista Jennifer Koh, os pianistas Pedro Burmester e Angela Hewitt, o trombonista Jörgen Van Rijen, além do aclamado grupo vocal Single Singers. Eles se apresentarão ao lado de importantes orquestras brasileiras, como a própria Osesp, a OSB - Orquestra Sinfônica Brasileira, e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. "São músicos que estão entre os maiores de suas áreas no mundo", ressaltou Arthur Nestrovski.
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