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Festival de Campos anuncia temporada 2004

Programação reúne as principais orquestras de SP e uma visitante carioca, a a OPPM de Karabtchevsky, ao custo de R$ 2,5 milhões

Por Agencia Estado
Atualização:

As principais orquestras da cidade, uma visitante carioca (a OPPM de Karabtchevsky), Nelson Freire, Jean-Louis Steuerman, estréia de peças de Marlos Nobre e Almeida Prado, a dupla Rosana Lamosa e Fernando Portari como cantores residentes, uma ópera. Foi anunciada oficialmente ontem na Estação Júlio Prestes a temporada deste ano do Festival de Inverno de Campos do Jordão (http://www.festivaldeinverno.sp.gov.br/), com a presença da secretária de Estado da Cultura, Cláudia Costin, e do diretor artístico Roberto Minczuk, que reforçaram a busca por, a partir deste ano e nas próximas duas edições, uma nova identidade para o festival. A Osesp abre novamente o festival, dia 3 de julho. Vai tocar Haydn e Mahler com o pianista Pablo Rossi e a regência de Minczuk. No dia seguinte, fazem concerto ao ar livre na Praça do Capivari, que vai receber um novo palco adequado para esse tipo de apresentação. Ainda na primeira semana, visitam a cidade a Orquestra Jovem do Estado, o Quinteto de Metais da Filarmônica de Nova York, a Orquestra Experimental de Repertório (regência de Jamil Maluf e solos de Antonio Meneses, que também estréia sonata de Almeida Prado com a pianista Sonia Rubinsky), a carioca Orquestra Petrobrás Pró-Música (solos de Claudia Ricciteli) e Banda Sinfônica do Estado, que faz concerto com o quinteto norte-americano e a regência de Abel Rocha. A segunda semana tem, no dia 10, a Sinfônica de Campinas com Cláudio Cruz (regência) e Boris Belkin (violino) - a Banda Sinfônica Jovem, a Jazz Sinfônica e a Sinfônica de Santo André completam a programação sinfônica. No mais, música de câmara de Haydn, Bartók, Copland, Schumann, na interpretação de professores do festival e de um dos conjuntos residentes do evento, o Quarteto Amazônia. Wagner Polistchuk faz também um concerto com alunos de metais e percussão. E o pianista Jean-Louis Steuerman abre a série de concertos no Palácio Boa Vista, onde surgiu o festival há 35 anos, com um recital dedicado a Beethoven. A terceira semana será aberta com a Sinfônica Municipal, com regência de Ira Levin: ao lado dos cantores Claudia Ricciteli, Denise de Freitas, Fernando Portari e Stephen Bronk eles repetem a Missa Solene, de Beethoven, o mesmo programa que fizeram em janeiro, no aniversário da cidade. A última semana do festival tem outros bons destaques. O primeiro, na quarta dia 21, é a ópera L´Infedeltà Delusa, de Haydn, que será apresentada no Brasil pela primeira vez: a direção musical é de Minczuk, Jorge Takla assina a concepção cênica e o elenco será composto de Portari, Lamosa, Marcos Thadeu e Manuel Alvarez. O segundo destaque é o recital-solo, dia 22, do pianista Nelson Freire, que interpreta Schumann, compositor a quem dedicou seu último disco. No mais, essa última semana terá as apresentações da orquestra de bolsistas do festival - três em Campos, sob direção dos alunos de regência e de Minczuk, e uma, na sexta dia 23, na Sala São Paulo, com solos do jovem violinista, de 15 anos, Eugene Ugorksi. Ele também faz recital ao lado de Pablo Rossi no Palácio Boa Vista. O encerramento, no dia 24, estará a cargo da Osesp: sob regência de Neschling, o grupo toca a Serenata para Tenor, Trompa e Cordas, de Britten, e a Missa in Tempore Belli, de Haydn. Toda a programação deve custar R$ 2,5 milhões, dinheiro quem vem do Estado e da parceria com a TIM e a Sabesp.

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