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Fãs fazem vigília por Elvis

Mais de 75 mil pessoas estão reunidas em Memphis, nos Estados Unidos, onde lembram hoje os 25 anos da morte do rei do rock

Por Agencia Estado
Atualização:

Mais de 75 mil fãs de Elvis Presley, vindos de todas as partes do mundo, estão reunidos em sua cidade natal, Memphis, nos Estados Unidos, para lembrar os 25 anos de sua morte, completados nesta sexta-feira. Durante a noite, mais de 30 mil elvismaníacos desfilaram com velas pelas ruas da cidade em procissão até Graceland, a casa do rei do rock transformada em museu, onde fizeram vigília. Em frente à mansão onde Elvis foi encontrado morto em 1977, foram deixadas flores, fotografias e bandeiras, entre outras provas de adoração. As homenagens, que começaram no início da semana, seguem até domingo e contarão com a presença da filha do rei, Lisa Marie Presley, recém-casada com o ator Nicolas Cage. Espera-se que 100 mil pessoas passem pela cidade até o fim da Semana Elvis. Ainda o rei - Vinte e cinco anos após morrer de um ataque do coração, seu título de rei do rock continua de pé. Tanto em vendas como na opinião do público de rock. Recente pesquisa da rede ABC de televisão, entre 7 e 11 de agosto, levantou que de cada dez americanos quatro acreditam ser Elvis o maior astro do rock. Bem atrás, aparecem Jimi Hendrix, com 4%, e, empatados em 2%, John Lennon, Mick Jagger, Bruce Springsteen, Paul McCartney, Eric Clapton e Michael Jackson. Os resultados confirmam pesquisas realizadas em 1995 e 99. A saúde de sua obra também vai bem. Levantamento da revista Forbes revelou que Elvis é a celebridade morta cuja obra mais rende, à frente de Charles Scultz, criador do Snoopy, e John Lennon. No último balanço da Recording Industry Association of America, Elvis havia passado a marca dos 100 milhões de discos vendidos, ficando atrás apenas dos Beatles. E os números devem subir bastante: na esteira das comemorações, chegam ao mercado uma série de compilações e caixas de CDs e DVDs. Em vida, porém, o rei do rock não foi um bom homem de negócios. Após sua morte, em 1977, suas finanças estavam de tal modo fragilizadas que foi cogitada a venda de sua mansão para honrar dívidas. Ao invés de vendê-la, transformaram-na em museu. Hoje, Graceland atrai 600 mil visitantes por ano, rendendo US$ 15 mil só em ingressos.

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