Fãs de Michael Jackson processam testemunhas do documentário ‘Leaving Neverland’

Para eles, Wade Robson e James Safechuck agiram ‘contra a memória de um morto’

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Por Redação
Atualização:

Três associações de fãs franceses de Michael Jackson levarão na quinta-feira à justiça testemunhas documentário Leaving Neverland, acusando-os de agir "contra a memória de um morto".

Michael Jackson com Wade Robson em 1987, quando os dois se encontraram pela primeira vez. Foto: Dan Reed/HBO

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No documentário, Wade Robson e James Safechuck afirmam terem sido sexualmente agredidos pelo artista quando eram mais jovens, em sua mansão perto de Los Angeles. Essas acusações foram negadas pelo próprio cantor em vida, que nunca foi condenado por esses eventos.

Uma década após a morte da estrela, essas acusações de pedofilia levaram várias estações de rádio, no Canadá, na Austrália e na Nova Zelândia, a não divulgar as canções de Michael Jackson. Falando de um "linchamento real", Emmanuel Ludot, o advogado dos fãs franceses, afirma que os dois homens são responsáveis por “um dano grave contra a memória de um morto”, de acordo com o texto da intimição ao qual a agência AFP teve acesso. 

 "O ídolo é acusado de atos de pedofilia e de ter organizado um casamento com uma criança", continua o texto, que menciona "acusações muito sérias" e uma violação da presunção de inocência. "A imagem do falecido está danificada, assim como a de toda a comunidade de fãs de Michael Jackson", diz Ludot.

As três associações, Michael Jackson Community, MJ Street e On the line, reivindicam um euro simbólico para cada perante o tribunal distrital da cidade de Orleans, no centro do país. A audiência está marcada para quinta-feira. 

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