Fãs de Herbert Vianna fazem plantão no hospital

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Por Agencia Estado
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A cirurgia na 12ª vértebra da coluna do cantor e compositor Herbert Vianna, líder dos Paralamas do Sucesso, já durava cinco horas; seus amigos e parentes aguardavam ansiosamente por alguma informação, no saguão do hospital Copa D?Or. Do lado de fora, na calçada, cerca de 40 jornalistas e mais de vinte fãs esperavam por notícias sobre o estado de saúde do músico, acompanhando, pelas portas de vidro, a tensão vivida lá dentro. De repente, os parentes e amigos de Herbert Vianna começaram a se abraçar, chorando e sorrindo ao mesmo tempo. Foi o cantor e compositor Lulu Santos quem trouxe a boa notícia para a calçada: ?ele não vai ficar paralítico?. Mais tarde, os médicos informaram que a meninge - membrana que envolve a medula - não foi atingida, o que é positivo, mas não arriscaram um prognóstico sobre possíveis seqüelas. Os fãs que faziam vigília na porta do hospital desde cedo comemoraram a informação. Mas não arredaram pé da calçada. ?Não tenho hora para sair daqui?, garantiu o estudante Antônio Vitor Lopes, de 23 anos. ?Fiquei muito chateado com isso tudo e resolvi vir para dar uma força.? O estudante Tadeu Nóbrega, de 20 anos, também fazia vigília na porta do Copa D?Or. ?Só saio daqui quando tiver a notícia de que ele melhorou?, afirmou. Um grupo de cinco amigos, que se conheceram nos shows dos Paralamas do Sucesso, aguardava também por alguma notícia de melhora. ?Ontem fiquei o dia todo acompanhando as notícias pela televisão e pela Internet e hoje resolvi vir para cá?, explicou a estudante Natália Brunet, de 17 anos, mostrando a foto de Herbert Vianna que leva na carteira. No prédio em frente ao hospital, a estudante Verônica Aparecida, de 22 anos, pregou um cartaz em homenagem ao músico. ?Herbert Vianna, estamos torcendo por você?, eram os dizeres da cartolina, pregada na altura do segundo andar do prédio. ?Se eu pudesse falar com ele, diria que Deus existe e que ele deve ter força?, afirmou a estudante. A depiladora e manicure Valéria Borges Oliveira, de 30 anos, também fez um cartaz para o músico, que deixou na calçada, em frente ao hospital. ?A gente tem que dar força espiritualmente; mandar essa energia positiva?, explicou.

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