Fãs chegam a velório para um último adeus a Champignon

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Por Zuleide de Barros/ Santos
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Os fãs e simpatizantes do ex-baixista Luiz Carlos Leão Duarte Júnior, o Champignon, que integrou a banda Charlie Brown Jr e, desde maio, liderava A Banca, começam a chegar ao Salão Nobre do Cemitério Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos. Tanto fãs quanto familiares chegam para dar o último adeus ao músico, que foi encontrado morto na madrugada desta segunda-feira, 9,  com um tiro na cabeça, em seu apartamento localizado na região do Morumbi, zona oeste da Capital, onde morava com a mulher, Cláudia Campos, grávida de cinco meses.Na noite de ontem e no decorrer da madrugada desta terça-feira, só os pais, familiares mais próximos e amigos do artista puderam entrar no velório, que começou por volta das 20 horas. Forte esquema de segurança impedia que os fãs tivessem acesso ao cemitério, que teve uma cerimônia privada. Mas a partir das 10 horas, as portas do salão nobre, localizado no primeiro andar do Memorial, foram abertas. O sepultamento de Champignon está previsto para as 15 horas. Há seis meses, no mesmo cemitério era enterrado o amigo Alexandre Magno Abrão, o Chorão, que morreu no dia 6 de março deste ano, na capital, vítima de uma overdose de cocaína.Logo depois da chegada do corpo ao Memorial, procedente do IML da Capital, muitos amigos compareceram ao velório. Os companheiros da Banca, grupo formado após a morte de Chorão, foram os primeiros a chegar. O músico Marcão mostrava-se inconformado com o destino do companheiro. "Ele era uma pessoa muito alegre e, em nem um momento, demonstrava que iria ter uma morte tão precoce", disse. A Polícia da Capital não tem dúvidas de que o ex-baixista se matou com um tiro na cabeça, momentos depois de chegar em sua residência, após participar de um jantar com um casal de amigos em um restaurante próximo.Bastante traumatizada, a esposa, Cláudia Campos, que se encontra no quinto mês de gravidez, também compareceu ao velório. A filha do primeiro casamento de Champignon, uma menina de 7 anos, que mora com a mãe em Jundiaí, já se encontra na cidade e deve comparecer ao enterro. Os pais do músico, que moram em São Vicente, também estavam bastante abalados.  Luiz Carlos Leão Duarte, o pai, dizia, ao chegar ao cemitério, dizia que ainda não tinha digerido a tragédia que se abateu sobre a sua família. "Todo mundo tem problemas e meu filho não era diferente", resumiu.

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