28 de julho de 2019 | 03h00
O aparelho inventado pelo francês Édouard-Léon Scott de Martinville é a primeira tecnologia de gravação de sons, mas ainda incapaz de reproduzi-los. O objetivo era o estudo visual das ondas, gravadas em papel ou madeira (em formato de cilindro) a partir da vibração sonora do ar.
Thomas Edison e sua equipe inventam o fonógrafo (ao lado), o primeiro aparelho de som capaz de gravar e reproduzir sons, também a partir de um cilindro, de estanho, fixo na máquina.
Quando Alexander Graham Bell e Charles Tainter aprimoram a invenção de Edison e possibilitam a remoção do cilindro dos fonógrafos, a comercialização começa a pegar. Na mesma época, Edison desenvolve o cilindro maciço de cera, garantindo mais durabilidade.
O alemão radicado nos EUA Emile Berliner patenteia a criação do disco plano, e seis anos depois os primeiros objetos são comercializados nos EUA, feitos de vulcanite (espécie de borracha). O formato de gravação ainda é primitivo, mas a produção ganha força e volume.
O disco de goma-laca (ao lado) de 78 rotações por minuto se transforma no principal produto de comercialização de sons gravados no mundo.
Diversos experimentos ao redor do mundo introduzem a gravação elétrica, com o uso de microfones para ampliação do sinal sonoro. Antes disso, o processo era mecânico.
O disco de vinil de 33 rotações por minuto é introduzido no mercado comum pela Columbia Records. Esse formato substitui em larga escala o 78 até o fim da década de 1950. No mesmo ano, a gravação em fita magnética revoluciona a indústria musical.
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