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Empregados queriam dinheiro de Jackson, diz defesa

Ex-empregada que processou Jackson assumiu que ela e outros funcionários do astro pop vendiam histórias sobre ele para tablóides Veja Galeria

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma ex-empregada de Michael Jackson disse hoje em seu depoimento no julgamento do cantor por pedofilia que ela e outros funcionários do astro pop vendiam histórias para tablóides, inclusive uma com informações internas sobre a vida sexual de Jackson com sua ex-mulher, Lisa Marie Presley. Adrian McManus, que antes testemunhou pela promotoria e disse ter visto Jackson em situações comprometedoras com jovens meninos, insistiu durante seu questionamento pela defesa do cantor que ela não estava interessada em ganhar dinheiro, nem mesmo quando ela e outros quatro ex-funcionários de Neverland processaram o astro por milhões de dólares. "Eu queria justiça", ela disse sobre o processo, que deu errado e resultou numa ação contra os requerentes. "Mas a sua idéia de justiça eram milhões de dólares?", perguntou o advogado de Jackson, Thomas Mesereau Jr. "Isso não é o que eu chamo de justiça", disse a testemunha. "Sinceramente, um simples ´sinto muito pelo o que eu fiz por você´ teria sido suficiente para mim", ela disse. Mas Mesereau ressaltou que Adrian e os outros gastaram muitos meses e muito dinheiro em seu processo contra Jackson, e que eles foram a jornais para financiar o caso. O depoimento de alguns dos ex-funcionários de Neverland está ligado ao comportamento inadequado que Jackson supostamente teve com jovens meninos antes das atuais acusações. A acusação quer mostrar que o cantor tem uma tendência para cometer abusos, apesar de Jackson nunca ter sido incriminado no passado. (Leia aqui: Juiz permite uso de casos anteriores contra Jackson) Adrian assumiu que ela assinou contratos com os tablóides Star e Splash, e com uma agência de fotografias para vender segredos da vida íntima de Jackson com Lisa. Os dois casaram-se em 1994. Lisa pediu o divórcio em janeiro de 1996. Adrian, que trabalhou em Neverland entre 1990 e 1994, confirmou que o ex-segurança da propriedade, Ralph Chacon, também assinou o contrato. Chacon, que estava entre os funcionários que processaram Jackson, disse em seu depoimento, ontem, ter visto Jackson fazer sexo oral no menino com quem fez um acordo milionário em 1994. (Leia aqui: Ex-segurança diz ter visto Jackson beijar menino) O promotor Ron Zonen perguntou a Adrian se ela chegou a ter alguma informação sobre segredos sexuais de Jackson e Lisa. "Não", ela disse. "Você a viu ficar no quarto do senhor Jackson?", perguntou Zonen. "Não". "Você alguma vez viu alguma mulher ficar no quarto do senhor Jackson?". "Não", disse Adrian.

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