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Dusty Springfield, ícone dos anos 60, é tema de novo musical

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Por Redação
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Dusy Springifeld foi uma grande sensação do soul na década de 1960, mas sua vida pessoal mais parecia uma ópera. Agora a biografia da cantora britânica - com seus sucessos e suas dores - será encenada num palco de Nova York. "Forever Dusty" estreia no domingo no New World Stages, um espaço "off-Broadway", após sete anos de gestação. Kirsten Holly Smith, que interpreta Springfield e foi uma das roteiristas do espetáculo, disse que queria homenagear uma personalidade que se opunha ao apartheid já na década de 1960, e que se assumiu lésbica quando esse termo raramente era dito em voz alta. "Não haveria Madonna nem Lady Gaga sem Dusty Springfield", disse Smith à Reuters. "Ela era realmente uma força da natureza", acrescentou a atriz, descrevendo a biografada como "uma colegial esquisita, magricela e católica, usando óculos fundo de garrafa, que mudou seu nome e se transformou para virar a rainha dos modernos". "Havia também algo na voz dela, e eu estava determinada a encontrar o que era esse sofrimento, essa alma." Mas ela não esperava que o projeto fosse levar sete anos para sair - período em que Smith, que é norte-americana, disse ter se tornando "uma grande fã, meio que obcecada com ela". A narrativa - incluindo as dificuldades de Springfield com drogas e seus relacionamentos com as mulheres - é guiada por canções mais ou menos conhecidas da artista. "Lidamos com muitos dos aspectos mais sombrios. Não é só um show." Springfield morreu em 1999, aos 59 anos, vítima de câncer de mama. (Reportagem de Chris Michaud)

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