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DJs invadem Maresias para o Bavaria Vibe

O mais ambicioso set de DJs da temporada, o Bavaria Vibe começa amanhã, em Maresias, litoral norte de São Paulo,com atrações como o produtor e DJ Chris Coco

Por Agencia Estado
Atualização:

Começa neste sábado, em Maresias (litoral de São Paulo) o mais ambicioso set de DJs da temporada, o Bavaria Vibe. Entre suas grandes atrações, está o pioneiro do techno, Derrick May. E também "ideólogos" da música eletrônica como o jornalista inglês Chris Mellor, produtor e DJ, conhecido como Chris Coco. Em Maresias, a festa ocupa o Bavaria Vibe Day Club, montado no espaço BCP, que foi todo reformado para as festas semanais. O espaço funciona a partir das 9 horas da manhã, com serviço do bar e restaurante Piranha. Com 14 mil metros quadrados de área, o Day Club tem academia de ginástica, quadras de vôlei, piscina com deck de área de exposições. Por e-mail, o DJ da hora, Chris Coco (que é editor da revista Muzik) conversou com a reportagem. Agência Estado - Como você define seus grooves, qual é sua marca registrada? Chris Coco - Chamo toda música que faço de mood music. O que quer que eu faça, seja um set relaxante ou algo profundo para clube, isso tem de ser poderoso e emocional para fazer as pessoas sentirem algo e não ser apenas uma música de fundo. Conhece sobre música brasileira eletrônica, gente como Patife e Marky. Qual sua opinião sobre eles? Marky e Patife estiveram tocando no Reino Unido algumas vezes. Seu som é individualizado e excitante. Gosto do mix de influências que há nele. Fatboy Slim esteve aqui e disse à platéia que o big beat está morto. Você concorda com ele? Big Beat é um rótulo que foi usado para descrever um certo estilo de música de festa dançante. Eu acho que os DJs não gostam que sua música possa ser rotulada porque é muito difícil tocar diferentes estilos e experiências. Então, eu creio que o big beat saiu de cena, sim. Gostaria de saber algo sobre seu projeto CocaDaSilva. Há uma música lá chamada Coisa Nossa. Você acha que há um link com a música brasileira nesse trabalho? Talvez nos ritmos, porque Rui DaSilva, meu partner na produção naquele projeto, é português. Nós o chamamos Coisa Nossa porque é nosso lance, nosso som, e era um tanto diferente das outras coisas que estavam no ar naquele momento. Você acha que não há fronteiras entre gêneros? Não devem existir fronteiras. A grande coisa sobre tocar música relaxante ou house é que você não fica restrito musicalmente. Você pode tocar todos os estilos, do ambiente à deep house, do jazz ao rock e ainda mixar tudo. É bastante excitante.

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