David Bowie é eleito o britânico mais bem vestido da história

Leitores de revista da BBC elegem o andrógino músico com 48,5% dos votos

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Por Redação
Atualização:

Reconhecido pelas suas icônicas canções, além do raio vermelho e azul que cruza o seu rosto, o camaleônico cantor inglês David Bowie foi eleito o "britânico mais bem vestido da história", segundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira da revista BBC History Magazine.

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O músico veterano, de 66 anos e autor de clássicos do rock como Fashion e Fame, foi um dos dez indicados por experts da indústria da moda e estudiosos que participaram da elaboração de uma lista que foi votada pelos leitores da publicação. Bowie, que tem como estilista Wayne Hemingway, ocupou a primeira posição com 48,5% dos votos graças ao seu estilo característico e o seu impacto no mundo da moda do país.

Outros concorrentes foram que a rainha Isabel I, Georgiana Cavendish, duquesa de Devonshire, e George Bryan Brummell, conhecido como Beau Brummel e que foi o árbitro da moda na Regência Britânica e amigo do Príncipe Regente, que ocupou o trono em 1820 como George IV. O monarca, a duquesa de Devonshire e Beau Brummel obtiveram porcentagens de 13,6%, 9,5% e 8,4%, respectivamente.

Outros curiosos indicados foram o rei Henrique III, um monarca conhecido pela sua grande paixão por tecidos luxuosos, o político Charles James Fox, Samuel Pepys, Anne Messel e a Rainha Alexandra, consorte do Rei Eduardo VII.

"David Bowie recebeu muitos reconhecimentos ao longo de sua bem sucedida carreira, mas nenhum se compara a ser votado o britânico mais bem vestido de todos os tempos", diz o diretor da revista, Rob Attar. Para ocupar essa posição, Bowie "teve que superar um rei, duas rainhas e políticos pesados no nosso levantamento".

A contínua metamorfose que o andrógino Bowie passou por cinco décadas motivou que o museu londrino The Victoria and Albert Museum realizasse, neste ano, uma extensa exposição do artista, chamada David Bowie Is. A mostra expôs 300 objetos, entre letras manuscritas, figurinos originais, fotografias e instrumentos.

Além disso, o artista pôs fim ao jejum musical também neste ano com o lançamento em março do novo álbum The Next Day, que, logo na primeira semana, chegou ao primeiro lugar nas vendas e foi comparado a outros cultuados trabalhos de Bowie, como Lodger (1979) e Scary Monsters (1980).

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