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Corte nega liberdade condicional ao assassino de John Lennon

Pela quinta vez, Mark Chapman teve pedido negado por 'preocupações pela segurança e o bem-estar público'

Por EFE
Atualização:

 A Junta de Liberdade Condicional do estado de Nova York negou nesta terça, 12, pela quinta vez a liberdade condicional ao assassino do músico britânico John Lennon, Mark David Chapman, que deverá passar pelo menos outros dois anos na prisão. O assassino do ex-membro dos Beatles compareceu hoje perante a Junta de Liberdade Condicional, que negou o pedido perante "preocupações pela segurança e o bem-estar público". Chapman, de 53 anos, foi condenado a 20 anos e prisão perpétua por um crime de assassinato em segundo grau, após matar o ex-membro do grupo britânico The Beatles em dezembro de 1980, às portas do edifício Dakota contra o Central Park de Nova York. A Junta de Liberdade Condicional lembrou no texto da decisão que Chapman "disparou cinco tiros em John Lennon, dos quais quatro o atingiram, causando sua morte". Este organismo acrescentou que, durante seu comparecimento, Chapman disse que planejou e realizou de forma consciente o assassinato de John Lennon, uma morte que "impactou muitos indivíduos". O assassino do ex-Beatle está preso em uma unidade especial da prisão de Attica e separado do resto dos internos para sua própria segurança. Esta é a quinta vez em que a Junta de Liberdade Condicional de Nova York nega a Chapman a liberdade condicional desde que pôde solicitá-la pela primeira vez, em 2000, após cumprir 20 anos da sentença. Chapman poderá voltar a apresentar outra solicitação dentro de 24 meses, em agosto de 2010, informou ao condenado a Junta de Liberdade Condicional. A Junta de Liberdade Condicional de Nova York recebeu 50 cartas e um pedido com mil assinaturas contrário a que se conceda a Chapman a liberdade condicional e só três mensagens a favor, segundo o Daily News.

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