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Confusão marca segunda noite paulista do Free Jazz

Por Agencia Estado
Atualização:

A organização do Free Jazz Festival decidiu, neste sábado, alterar o sistema de circulação do público que vigorou no primeiro dia do evento, bem como em anos anteriores. Segundo a chefia de segurança, a Souza Cruz, empresa que patrocina o evento, resolveu extinguir a distribuição de pulseiras que davam direito ao público de circular nos quatro palcos e no Village - espaço de convivência no qual estão distribuídos os bares e onde ocorre uma programação paralela de espetáculos. Segundo Francisco Quiquinato, chefe da empresa que faz a segurança do festival, as grandes filas que se formavam na saída dos palcos antes do término dos shows atrapalhavam o trabalho. Quiquinato afirmou que as pulseiras não seriam distribuídas nem neste sábado, nem no domingo. ?Para o ano que vem, pode ser que ´bolemos´ outro sistema. Mas para este ano, deixaremos assim?. A organização do Free Jazz, por sua vez, defendeu que a decisão foi tomada porque ouve falha na produção das pulseiras. No final da noite, as pulseiras voltaram a ser usadas no palco Mais Stream e Cream, únicos que ainda mantinham programação de espetáculos. Ricardo Castro, de 27 anos, e Renata Sá, de 21 anos, que vieram de Brasília para participar desta 16ª edição do Free Jazz Festival, não levaram a medida a sério. ?A pulseira facilitava a nossa circulação, mas se eu quiser sair, basta conversar com o segurança que ele deixa?, disse Castro. Ele e a namorada ficaram impressionados com o aumento do número de seguranças neste ano. ?No ano passado, entramos de graça, pela porta de saída, porque estava bem sossegado. A burocracia está grande?, afirmou. No primeiro dia do evento, como em anos anteriores, as pessoas que se dirigiam ao Jockey Club tinham o direito de entrar e sair dos palcos. Para o controle, eram apenas distribuídas pulseiras de identificação ? em cada tenda, uma cor. Com isso, aqueles que compravam ingressos para palcos diferentes circulavam livremente em busca das atrações de sua escolha. Esse princípio, o de unir um público diverso num mesmo espaço ? o Village ?, e eclético, que assiste a apresentações de jazz e música eletrônica, são a marca do Free Jazz.

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