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Concerto em Campinas e novo álbum lembram o compositor Carlos Gomes

Maestro é homenageado na cidade pelos 180 anos de nascimento e 120 de morte

Por Rene Moreira 
Atualização:

A Orquestra Sinfônica de Campinas (SP) lança o CD que marca os 180 anos de nascimento e 120 anos de morte do compositor brasileiro de ópera Carlos Gomes. Haverá apresentação aberta ao público neste sábado, 17, a partir das 20 h, no Teatro Castro Mendes.

O CD Árias e Canções de Carlos Gomes nasceu da vontade de popularizar o legado do músico campineiro, que foi ainda um grande maestro. A gravação foi feita em 2015, mas somente agora será apresentada. 

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A regência do concerto ficará a cargo do maestro Victor Hugo Toro e a apresentação terá a participação das solistas Jayana Paiva e Carla Domingues (sopranos), além da pianista Elosande Camondá Pereira. 

Carlos Gomes (1836-1896) é considerado o maior compositor de óperas das Américas e suas composições serão apresentadas com piano e pela orquestra. Entre outras, haverá interpretações de canções como Rondinella, Mon bonheur e Suspiro d’Alma. Já a orquestra estará executando árias consagradas das obras Condor, Fosca, Salvator Rosa, Lo Schiavo e O Guarani.

Os ingressos para o lançamento do CD serão distribuídos na bilheteria uma hora antes do início do concerto.

O secretário de Cultura de Campinas, Ney Carrasco, falou ao Estado que o CD será distribuído gratuitamente após as eleições e também estará disponível para download no site da orquestra.

Ainda estudante, Antônio Carlos Gomes ganhou bolsa para aprimorar conhecimentos na Europa, sobretudo na Itália. A estada fez com que criasse óperas italianas, o que lhe rendeu críticas no Brasil, quando começou a compor na volta ao País. 

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Segundo o maestro Victor Hugo Toro, é preciso não apenas cuidar da obra de Carlos Gomes, como também divulgá-la. “É isso que estaremos fazendo”, explica sobre o lançamento do CD no qual é regente. 

Ele contou que quase não se encontram obras do compositor feitas em estúdio. Para gravar o CD, a orquestra levou três semanas. “É algo diferente, mais profundo”, finalizou.

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