Esquecida do mundo, uma garota filma a si mesma enquanto o DJ e produtor mineiro FTampa soltava uma versão de Work, de Rihanna. Ela dança, Rihanna canta, o público enlouquece. Agora, em um novo espaço, o palco Perry, dedicado à música eletrônica, ganha protagonismo nesta sétima edição do Lollapalooza como nunca antes. Depois de ser tenda e palco secundário, o espaço voltado aos beats tem uma área para chamar de sua no Autódromo de Interlagos.
Na reorganização do espaço, os palcos Axe e Onix agora estão próximos, do lado oposto do espaço dedicado ao evento, enquanto o palco Perry reina absoluto na entrada do festival e, com hits grudentos, envelopados por batidas pegajosas, é ponto de parada de gente como Yhuri Miura, de 21 anos, e Ana Laura Soares, de 20 anos.
Os dois – ele é dono de uma agência e ela, blogueira – assistiram a shows nos outros palcos, como Selvagens à Procura de Lei e Rincon Sapiência, ambos no início da tarde. Depois disso, o foco deles era o Perry, até a entrada do Red Hot Chili Peppers no palco principal do Lolla, às 21h10. “Mas a vibração aqui é ótima”, diz Yhuri.
+ Lollapalooza 2018: Royal Blood faz rock tradicional para gente jovem
+ Lollapalooza 2018: Melhor atração, Chance, The Rapper mostra força da nova safra do hip-hop
Mas nem mesmo a principal atração do dia é unanimidade por ali. João Paulo Menezes e Joel Couto não pretendiam assistir a todo o show dos Chili Peppers. Para eles, o principal era estar ao palco Perry de volta, às 22h, para acompanhar a apresentação inteira do também brasileiro Alok. Com passes para os três dias de Lollapalooza, os dois ainda querem ver os shows de artistas como Kygo e DJ Snake, atrações deste sábado, 24.