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Clapton reúne pais e filhos no Pacaembu

Por Agencia Estado
Atualização:

Diz a mitologia do rock que em 1967, após assistir a estréia de Jimi Hendrix em solo inglês, Pete Townshend do The Who armou um encontro com Eric Clapton num cinema. No escuro da sala de projeção, confidenciou baixinho ao rapaz que costumava ter o nome associado à divindade. "Apareceu um cara que irá acabar com os nossos empregos". Hendrix está morto, Townshend um pouco surdo e Clapton, morno e burocrata, terminou a apresentação no Estádio do Pacaembu na quinta-feira com Somewhere Over The Rainbow no melhor estilo Judy Garland. Mas isso não importa. O interessante é que mesmo cansado Clapton joga o conflito de gerações no lixo e fomenta o bom relacionamento familiar. Prova disso eram as joalheiras Regina Incontri e Tatiana Incontri, mãe e filha unidas pela reverência. "Minha filha aprendeu a gostar de Clapton comigo. Transmiti também o amor pelos Rolling Stones", diz Regina. O publicitário Leandro de Freitas Marinho, sua esposa Júlia e os três filhos engrossavam o coro família. "O Marcelo (um adolescente de 15 anos) começou a aprender violão por minha insistência e por causa do álbum Crossroads", observa o pai orgulhoso. "Eric Clapton detona", arremata Marcelo. A juíza Maria Isabel Romero Rodrigues, acompanhada da amiga e advogada Simone de Figueiredo, era pura empolgação. Porém, não seria o primeiro contato da magistrata com o ídolo. "Estive num show dele em Londres em 1994, realizado num espaço fechado bem mais apropriado. Mas tudo bem, ele sempre vale a pena."

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