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Chefe de polícia revolve caso Michael Jackson

Por Agencia Estado
Atualização:

O chefe de polícia de Santa Bárbara revelou nesta sexta-feira que o cantor Michael Jackson abusou sexualmente de outro garoto em 1993, no mesmo ano em que ele teria se livrado de uma outra acusação do mesmo gênero, conforme entrevista do xerife Jim Thomas, do distrito de Santa Bárbara, na Califórnia, à rede CNN de televisão. No entanto, os indícios estão cada vez mais fortes de que a polícia está adiando uma acusação formal contra Jackson por não considerar suficientemente fortes as provas que reuniu até agora. Agora já são três os casos de abuso envolvendo Michael Jackson. Segundo Thomas, o garoto não denunciou o delito dez anos atrás por sentir vergonha, mas há declarações gravadas em áudio do menino. Estas provas, segundo Thomas, seriam usadas para reforçar a primeira acusação contra o cantor, em 1993, mas não houve ação judicial, porque segundo diversas fontes Jackson teria feito um acordo extrajudicial e pago cerca de US$ 15 milhões à família. Agora este caso de 1993 pode ser reaberto. O advogado do cantor, Mark Geragos, o mesmo que defendeu Wynona Rider da acusação de roubo na loja de departamentos Sacks de Beverlly Hills, negou-se a tecer comentários "até que seja feita uma acusação por escrito". Segundo reportagem do The New York Times, o disk-denúncia criado pela promotoria de Santa Bárbara para conseguir novas acusações contra Michael Jackson não renderam nada. Os 70 telefonemas recebidos não continham revelações que pudessem comprometer o cantor. Michael Jackson foi preso e libertado após pagar fiança de US$ 3 milhões no dia 20 de novembro e deverá se apresentar novamente no dia 9 de janeiro.

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