Oficialmente, a polícia de Los Angeles só vai poder informar o resultado completo da autópsia no corpo do cantor Michael Jackson em 6 ou 8 semanas, informou no início da noite desta sexta-feira, 26, o equivalente do Instituto Médico Legal da cidade. Mas, respaldados por informações de pessoas próximas ao cantor, mais de 100 repórteres fazem plantão na frente do IML, em Boyle Heights, para tentar obter informações preliminares sobre a causa da morte.
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Jornais populares têm divulgado a suspeita de que Jackson estivesse injetando em si, com a ajuda de um médico, o anestésico Demerol (remédio muito forte semelhante à morfina, que no Brasil recebe o nome de Dolantina, e é usado para casos de dores intensas, que vão desde problemas cardíacos a trabalho de parto).
Saúde frágil
Michael Jackson mudou completamente sua fisionomia nas últimas décadas, dizendo que sofria de vitiligo, doença que seria responsável pelo embranquecimento de sua pele. Tinha uma saúde frágil. Foi internado várias vezes.
Em 1984, ele teve os cabelos queimados durante a gravação de um comercial de uma marca de refrigerantes e passou vários dias internado. Em 1995, cantor foi internado num hospital de Nova York após desmaiar durante ensaios num teatro.
Neste ano, o tabloide britânico The Sun noticiou que o cantor estava lutando "em segredo" contra um câncer de pele. Segundo a publicação sensacionalista, o câncer do "rei do pop" havia sido diagnosticado semanas antes e seria tratável. Na época da notícia, o cantor teria sido visto no Centro Médico Cedar-Sinai, em Los Angeles, que tem um laboratório especializado em exames para a detecção de câncer.