Capital Inicial volta ao punk-rock em novo álbum

Com o CD Gigante!, a banda pretende retomar suas raízes do punk-rock, valorizando guitarras e diminuindo o uso de percussões

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Por Agencia Estado
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O mais recente álbum da banda Capital Inicial, Gigante!, foi pensado para ficar mais longe do trabalho acústico e mais próximo das próprias raízes punk-rock. "O disco Rosas e Vinho Tinto foi o primeiro passo para nos afastarmos do Acústico", diz o baterista e percussionista Fê Lemos. Para firmar a atitude musical ousada, eles contaram com o reforço do guitarrista Yves Passarell, que, no novo álbum, teve oportunidade de participar de todos as etapas, desde as composições até os arranjos. No disco anterior, ele chegou para substituir Loro Jones. Mas, com as gravações no meio do caminho, só participou de algumas canções. "Foi um disco praticamente sem guitarrista", comenta o vocalista Dinho Ouro Preto. Desta vez, foi diferente. Durante a última turnê, Dinho e Passarell já estavam entrosados e engataram algumas parcerias, como Respirar Você e Perguntas sem Respostas. "Yves deu um impacto maior à banda", elogia o vocalista. "É algo divertido: com ele, os shows se tornaram mais eletrizantes, por isso, quisemos trazer o show para este disco." Gigante! valoriza - e muito - as guitarras e dá descanso para percussões, metais e teclados. Segundo o próprio Yves Passarell, "o disco está mais seco, sem gorduras". Dinho assina embaixo: "É um disco mais bem aparado, sem sofisticação, para não ficar excessivamente produzido." Para o vocalista, tudo isso vem da vontade de renovar o material da banda. O repertório do novo CD mantém a "pancadaria" em Instinto Selvagem, Respirar Você e Sem Cansar. Tira o pé do acelerador em Seus Olhos e Não Olhe Pra Trás, mas volta com força em Sexo & Drogas. É assim, nesse vai-e-vem entre guitarras mais nervosas e baladas mais suaves, que transcorre o disco. O repertório poderá ser conferido na nova turnê da banda, que vem para o Olympia, em São Paulo, nos dias 13 e 14.

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