
03 de julho de 2014 | 17h52
O dia 3 de julho é uma data bastante triste para todos os fãs do rock 'n' roll. Há exatos 45 anos, o gênero perdia um de seus grandes talentos. Em 1969, morria Brian Jones, virtuoso guitarrista e fundador dos Rolling Stones. Curiosamente, dois anos depois, em 1971, os fãs choravam a morte de Jim Morrison, líder do The Doors.
Brian Jones é por vezes esquecido pelo grande público, mas sua participação é fundamental não só para a história dos Stones, mas do rock. Figura bizarra, Jones foi um músico de extrema sensibilidade musical, capaz de tocar vários instrumentos diferentes. Da guitarra, passando pela cítara, órgão e a flauta.
Ouça os clássicos dos Rolling Stones
Jones conheceu Mick Jagger, Keith Richards e Dick Taylor em 1962. No entanto, foi só em 1963 que o grupo atingiu sua formação original, com as entradas de Bill Wyman no baixo e Charlie Watts na bateria.
Inicialmente, Jones se esforçava para criar arranjos consistentes de guitarra. A versatilidade de Jones, todavia, só pode ser comprovada no álbum Aftermath, de 1966. O músico toca marimba em Under my thumb e faz um solo de gaita de vários minutos em Goin' home. Jones também toca cítara em Paint it black.
Os problemas com o alcoolismo e as drogas fizeram com que Jones fosse demitido da banda em 1969, durante as gravações do álbum Let it Bleed. Jones foi substituído por Mick Taylor.
Em 3 de julho de 1969, o corpo do guitarrista foi encontrado na piscina de sua casa, em Cotchford Farm, região leste do condado inglês. O episódio, na época, foi tratado como acidental, mas as circunstâncias da morte ainda são misteriosas. Alguns ainda cogitam que o músico tenha sido assassinado e a polícia chegou a reabrir o caso.
Jim Morrison. James Douglas Morrison morreu em Paris no dia 3 de julho de 1971, aos 27 anos. Não se sabe muito o que aconteceu. A versão mais conhecida é de que ele teria tido uma parada cardíaca dentro de sua banheira.
Outra versão é que teria tido uma overdose de heroína em um bar e morrido lá, sendo, em seguida, transportado para seu apartamento pela namorada Pamela Coulson.
Pamela Courson chamou um médico, não foi feita uma necrópsia, e Morrison foi enterrado no cemitério de Père-Lacheise. Só depois Pamela comunicou aos amigos, familiares e a imprensa. Isso cercou sua morte de mitos, inclusive, daqueles que acreditam que ele não havia morrido.
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