Brasília ganha nova casa de espetáculos

O Americel Hall só perde em tamanho para o Credicard Hall, em São Paulo, e o ATL Hall, no Rio de Janeiro

A Americel - operadora de telefonia celular da banda B nos Estados do Acre, Goiás, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal - e a Academia de Tênis Resort, um dos hotéis mais famosos de Brasília, fecharam contrato para a construção do Americel Hall, centro de eventos que ocupará uma área de 6.000 metros quadrados ao lado do hotel, que terá capacidade para 3.000 lugares. O investimento total, por um período de cinco anos, será de R$ 3 milhões. O anúncio foi feito pelo presidente da Americel, Gunnar Vickberg, que assegurou que essa será a terceira maior casa de eventos do País: o Americel Hall só perde em tamanho para o Credicard Hall, em São Paulo, e o ATL Hall, no Rio de Janeiro. Além dos shows musicais e da encenação de peças de teatro, o Americel Hall poderá abrigar conferências, seminários ou workshops. A programação, em ambos os casos, será definida por um conselho consultivo. O diretor de Marketing da Americel, Roberto Guenzburger, informou ao Estado que a parceria entre a empresa e a Academia de Tênis deve começar em abril, se possível com uma orquestra sinfônica conhecida mundialmente ou um grupo de balé internacional. "Tudo vai depender do calendário dos artistas, mas já demos início aos contatos com os empresários", afirmou Guenzburger. Caso contrário, é possível que as empresas optem por uma série de shows de artistas da música popular brasileira, como Chico Buarque, Gilberto Gil e Milton Nascimento, que estão nos planos da direção da nova sala. A idéia de lançar uma casa de eventos patrocinada pela Americel surgiu em agosto, quando a diretoria da Academia de Tênis apresentou o projeto. Guenzburger e Gunnar tinham a experiência nesse segmento, já que foram responsáveis pelo lançamento do ATL Hall. Um dos objetivos da direção da nova casa é permitir que a população do Distrito Federal assista a shows pagando ingressos mais baratos do que os cobrados nas bilheterias dos teatros mais tradicionais da cidade.